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Labubu, Lilo & Stitch, capivara: ‘febres do momento’ impulsionam vendas no comércio popular de Belém

Lojistas e camelôs do centro de Belém apostam em personagens virais para turbinar as vendas; tendências impulsionadas por redes sociais mantêm o comércio aquecido.

Jéssica Nascimento

No comércio popular do centro de Belém, basta um personagem infantil viralizar na internet ou ganhar destaque nas telonas para que pulseiras, chaveiros, bonecos e até canetas temáticas tomem conta das prateleiras. O Grupo Liberal conversou com lojistas, que reagem rapidamente às tendências do momento, transformando febres passageiras em vendas.

Tendências que viram negócio

Na loja de variedades de Izael Monteiro Gomes, o nome da vez é Lilo & Stitch. O retorno do personagem à cena com um novo filme impulsionou a venda de produtos temáticos, que continuam em alta mesmo após meses do lançamento.

image Izael Monteiro Gomes mostra bolsinhas do personagem Lilo & Stitch. (Foto: Igor Mota)

“Desde o lançamento do filme, minhas vendas aumentaram 7%. Depois do filme, aumentou mais — uns 10%”, conta o comerciante, que atua no centro comercial de Belém.

Laços, mochilas, pulseiras, cordões e livrinhos estampados com o famoso alienígena azul não ficam parados nas prateleiras. Segundo Izael, a demanda já dura cerca de seis meses, o que é considerado um tempo longo para os padrões das “tendências-relâmpago”.

image (Foto: Igor Mota)

“Esse personagem tá segurando as vendas. Porque geralmente, quando lança o filme, depois de um tempo a procura cai. Foi assim com a Barbie: foi um estouro e depois parou”, relembra.

Atualmente, os chaveiros de Stitch são vendidos a R$ 8 a unidade ou R$ 5 no atacado. As pulseiras custam R$ 5 e os livrinhos chegam a R$ 25.

image (Foto: Igor Mota)

Capivaras, Labubu e canetas: o que vende agora

A vendedora Keithy Rayol também acompanha de perto o ritmo acelerado das modas passageiras. A tendência mais recente? O boneco Labubu, personagem chinês que vem ganhando popularidade nas redes.

image Keithy Rayol. (Foto: Igor Mota)

“Começou há mais de três semanas. É a sensação agora. Já vendemos umas 30, 40 unidades”, relata.

Com preço fixado em R$ 79,99, o brinquedo já está disponível em várias cores. Mas Labubu ainda está “engatinhando” quando comparado à capivara — o verdadeiro sucesso de vendas, segundo a vendedora.

image Keithy mostra livro de desenho da capivara, uma das tendências de venda no comércio. (Foto: Igor Mota)

Além dos bonecos, outros itens ganham espaço por influência da internet, como a caneta de pintura “Bob Good”, que simplesmente sumiu das prateleiras de tanto vender.

“A gente vendeu tanto que tá em falta agora aqui na loja”, explica Keithy. Para os comerciantes, o segredo está na agilidade: identificar a moda e repor os estoques antes que a febre passe. 

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