Já é possível pagar usando Pix em Orlando (EUA), na Argentina e no Uruguai, diz Campos Neto

Presidente do Banco Central confirma internacionalização progressiva do Pix e diz que sempre vai haver fraudes

O Liberal
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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em evento da Associação Brasileira das Corretoras de Câmbio (Abracam), esclareceu que o processo de internacionalização do sistema de pagamento instantâneo brasileiro, o Pix, está em andamento. Ele destacou que os cidadãos brasileiros já têm a possibilidade de utilizar o Pix para efetuar compras em diversos países, incluindo Orlando (EUA), Argentina e Uruguai.

Campos Neto mencionou que recentemente o governo argentino demonstrou interesse em utilizar o Pix como uma forma de integração entre os dois países, solicitando informações à autoridade monetária brasileira. Além disso, o presidente do BC enfatizou que o Pix está sendo disponibilizado para outros Bancos Centrais, visando a expansão desse sistema que tem obtido sucesso na Ásia.

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Quando questionado sobre possível aumento de fraudes relacionadas ao Pix, Campos Neto reconheceu essa preocupação, ressaltando que, à medida que o Pix substitui o dinheiro em espécie e outros métodos de pagamento, as fraudes também migram para o ambiente digital. Ele destacou que o foco deve ser nas contas de aluguel, contas-laranja e contas de passagem, que são os principais pontos de vulnerabilidade.

O presidente do Banco Central explicou que estão sendo implementadas medidas para oferecer flexibilidade aos usuários do Pix, permitindo que adaptem o sistema de acordo com suas necessidades. Ele mencionou a possibilidade de bloquear pagamentos para pessoas que não estão na lista de contatos, tornando o processo mais personalizado.

Campos Neto também abordou a questão das contas-laranja, afirmando que, ao mapeá-las e antecipar a abertura dessas contas por meio da inteligência artificial, é possível reduzir significativamente o volume de fraudes em comparação com o sistema anterior. Ele destacou que, no futuro ideal, a eliminação das contas-laranja limitaria a capacidade de ocorrência de fraudes no sistema Pix.

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