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iPhone 17: Quantos dias de trabalho são necessários para comprar aparelho no Brasil?

Descubra a carga tributária do iPhone 17 no Brasil e quantos dias um trabalhador que ganha salário mínimo precisa para adquirir o novo smartphone da Apple

O Liberal
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A chegada do iPhone 17 ao Brasil reacendeu uma velha discussão: o preço dos eletrônicos no país. O novo smartphone da Apple, um dos mais cobiçados do mundo, desembarca em solo nacional com um valor que o torna acessível a poucos, levantando a questão: afinal, quantos dias um brasileiro precisa trabalhar para ter o novo aparelho em mãos?

A resposta, como esperado, varia drasticamente dependendo da renda. Mas para o trabalhador que recebe o salário mínimo, o sonho de ter o iPhone 17 se traduz em meses de esforço e disciplina financeira.

O impacto dos impostos

O preço do iPhone no Brasil é inflacionado por uma das maiores cargas tributárias do mundo sobre produtos de tecnologia. A combinação de Imposto de Importação, Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), PIS/COFINS e outras taxas faz com que o valor final do aparelho seja significativamente maior do que em outros países.

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Análises de mercado apontam que mais de 40% do valor de um iPhone no Brasil pode ser composto por impostos, tornando o país um dos mais caros para a aquisição de eletrônicos da marca. Esse cenário cria uma barreira financeira expressiva para a maioria dos consumidores brasileiros.

iPhone 17 no Brasil: preço de lançamento e o desafio do salário mínimo

O preço oficial do iPhone 17, em seu modelo de entrada com 256GB de armazenamento, é de R$ 7.999. Para se ter uma ideia do impacto desse valor, a versão de 512GB custa R$ 9.499 no lançamento.

Considerando o salário mínimo nacional em 2025, fixado em R$ 1.508, o cenário é desanimador. Um trabalhador com essa renda teria que gastar cerca de 5,3 meses de seu salário integral para adquirir o modelo mais básico. Isso equivale a aproximadamente 117 dias úteis de trabalho, sem contar nenhum gasto essencial como moradia, alimentação ou transporte. A matemática é clara: para a grande maioria, o iPhone 17 não é um item de consumo, mas sim um objetivo de longo prazo, muitas vezes inalcançável.

Alternativas para comprar o aparelho

Diante do preço elevado, os consumidores buscam alternativas para amenizar o impacto financeiro. Algumas das estratégias mais comuns incluem:

  • Financiamento e planos de operadoras: Algumas empresas de telefonia oferecem parcelamentos facilitados ou descontos vinculados a planos de serviço.
  • Compra no exterior: Para quem tem a oportunidade, adquirir o aparelho em viagens ou por meio de terceiros é uma forma de economizar, aproveitando a diferença de preços.
  • Promoções e descontos: Eventos como a Black Friday e liquidações de varejistas podem oferecer preços mais competitivos meses após o lançamento.
  • Mercado de usados: Optar por modelos seminovos ou de gerações anteriores também é uma opção para ter acesso à tecnologia da Apple por um valor mais baixo

Apesar das inovações tecnológicas que o iPhone 17 oferece, seu preço no Brasil continua sendo uma barreira significativa para o público geral. A compra do novo smartphone exige um planejamento financeiro robusto e, para a maior parte da população, permanece como um luxo distante, reforçando a percepção de que a tecnologia de ponta ainda não é democratizada no país.

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