Investimentos em bioeconomia garantem produções sustentáveis no Pará

Com o lançamento do Plano Estadual de Bioeconomia, na COP 27, Governo do Estado propõe soluções baseadas na natureza para transformar a economia do Pará

O Liberal
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O Plano Estadual de Bioeconomia, lançado pelo Governo do Estado na COP 27, no Egito, já encontra base na vida de muitos produtores no Pará, que manejam terra sem desmatar mais e não utilizam queimadas. A ideia do Plano, segundo o governo do Estado, é promover soluções baseadas na natureza para transformar a economia existente em soluções de baixo carbono e com valorização do conhecimento tradicional para conservar a floresta.

Como explica a engenheira ambiental Marjorie Azevedo, “bioeconomia é gerar um valor econômico a partir da vida na produção. Aqui, por exemplo, se respeitam preceitos bioeconômicos da sustentabilidade. Não há queimada. O plantio é preparado por máquinas. Essa terra é de uma área já utilizada, ou seja, não contribui para o desmatamento. Também não é usado nenhum fertilizante químico, apenas o biofertilizante, como folhagens.

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A Associação de Produtores Orgânicos de Boa Vista, no Acará, por exemplo, emprega 52 pessoas. Mais de dez produtos, entre raízes e ervas, são colhidos e vendidos para duas empresas. Uma delas fica em Belém e é gerenciada por Joana Martins. “Aqui produzimos alimentos, a partir da biodiversidade que a Amazônia nos dá. A gente comercializa produtos tradicionais como tucupi, cumaru de forma tradicional e inovadora também, aliando tecnologia aos processos, como é o caso da granola de tapioca, o molho de tucupi preto, entre outros. Quando entendemos que existia esse conceito de um negócio de impacto socioambiental aliado à bioeconomia, foi quando a gente se achou. É o que a gente sempre fez”, pontua.

“O Plano de Bioeconomia é a construção do amanhã no Estado do Pará. Para que a partir da bioeconomia a gente consiga gerar emprego, renda, garantir uma solução ambiental, mas que seja inclusivo socialmente, que seja sustentável no âmbito do uso da terra, mas acima de tudo, que seja sustentável para empregar pessoas, inserir gente, para garantir renda para nossa população. Que o exemplo do estado do Pará, de compreender o seu protagonismo para o desafio do Brasil, seja a repercussão do país para construirmos a solução que concilie pessoas, floresta viva em favor do clima, em favor da humanidade”, ressaltou o governador Helder Barbalho.

O Plano Estadual de Bioeconomia (Planbio) é uma política pública do Governo do Pará, coordenado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e ancorado na Política Estadual de Mudanças Climáticas (PEMC), sendo também um dos componentes do eixo desenvolvimento socioeconômico de baixo carbono do Plano Estadual Amazônia Agora (PEAA).

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