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Helder defende apoio para impulsionar bioeconomia no Pará

Em dois eventos, governador reforça a busca por conciliar proteção da floresta com atenção ao povo que vive na região

O Liberal
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Além da intensa programação nos estandes, a 27ª edição da Conferência das Nações Unidas para o Clima (COP 27), em Sharm El-Sheik, no Egito, possui uma série de eventos que constam na programação oficial. O governador Helder Barbalho participou de duas delas nesta terça-feira (15). Na primeira, o governador paraense reforçou a busca por conciliar proteção da floresta com atenção ao povo que vive na região, destacando o programa de bioeconomia, que será lançado na COP 27 nesta quarta. Já no segundo painel, Helder abordou a questão do protagonismo nacional na questão do meio ambiente no cenário global.

Pela manhã, Helder participou de mesa de debates com outros convidados da COP, de diferentes regiões do mundo. Ao seu lado estavam Bruno Oberle (diretor-geral, IUCN), Jenifer Corpuz (Nia Tero, Filipinas), Peter Katanisa (consultor do Ministério do Meio Ambiente, Ruanda), Wanjira Mathai (diretor-administrativo para a África, WRI) e SooJeong Myeong (Instituto do Meio Ambiente da Coreia).

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Em seu pronunciamento, Helder defendeu subsídios internacionais para o financiamento público que estimulem a bioeconomia no estado. “Esse é um momento especial para reafirmar o compromisso do nosso estado no impulsionamento desta nova vocação que é a bioeconomia. Estamos considerando o conhecimento, a ciência, a tecnologia e o saber dos nossos ancestrais, mas, por outro lado, construindo o financiamento público subsidiado para estimular negócios verdes. Nosso desafio é conciliar tradição e inovação, gente e floresta viva e cremos que a bioeconomia é o novo pilar econômico da Amazônia e, particularmente, do Estado do Pará”, analisou.

Floresta viva e geração de emprego

Helder lembrou ao público internacional que atualmente o Pará possui 70% do seu território com florestas. “Temos um estado com vocação para atividade do agronegócio e mineração. Neste momento, estamos construindo as soluções para uma transição econômica e que possamos ter a bioeconomia como nova vocação central. Queremos conciliar a floresta viva com alternativas de geração de emprego”, destacou Helder Barbalho.

No painel, Helder convidou os presentes a prestigiar o lançamento do Plano Estadual de Bioeconomia do Estado do Pará. Essa é uma iniciativa inédita no Brasil. “Somos o primeiro Estado Brasileiro a ter o plano de bioeconomia local. Esse trabalho é fruto da escuta das comunidades tradicionais, dos saberes da floresta, do chamamento do conjunto de pesquisadores e cientistas que entendem e conhecem a Amazônia”, disse.

Construção de soluções climáticas

Pela tarde, o governador paraense dividiu a mesa do painel “O Brasil pode ser um líder climático global novamente? O papel da Amazônia nas emissões líquidas zero do Brasil”. O evento também integrou a agenda oficial da COP 27, que contou ainda com participação de Andreas Dahl Jørgensen, diretor do NICFI (Norway's International Climate & Forest Initiative); Ane Alencar, diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam); Marina Ferro, gerente-executiva do Instituto Ethos; e Renata Piazzon, diretora do Instituto Arapyaú e representante da Concertação Amazônia. “O gesto do presidente Lula (Luiz Inácio Lula da Silva) de aceitar o convite do Consórcio dos Governadores da Amazônia, e fazer da sua primeira viagem internacional à cúpula do clima em Sharm El Sheikh, reafirma o posicionamento do Brasil para essa agenda. Isso alimenta em todos nós a esperança e a expectativa de que a credibilidade política e a liderança global já experimentadas pelo presidente Lula quando esteve à frente do governo brasileiro, permitirá ao Brasil estar efetivamente construindo as soluções climáticas, se tornando o protagonista central para os temas ambientais”, completou o governador do Pará.

O governador paraense também destacou a busca por integração e o esforço realizado via Consórcio Interestadual da Amazônia Legal. “Nos últimos quatro anos, o Consórcio de Governadores da Amazônia Legal (presidido pelo governador do Amapá, Waldez Góes) experimentou um papel fundamental de construção do diálogo com países, instituições públicas e privadas, que permitiu com que o Brasil não estivesse no isolamento climático, tendo o Consórcio sido um protagonista do diálogo da região Amazônica Brasileira com a agenda climática global”, ressaltou Helder Barbalho.

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