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Importações brasileiras vindas dos EUA cresceram mais que as do resto do mundo, afirma Amcham

O setor que mais se destaca nessa pauta de importação é a indústria de transformação, cuja participação subiu de 87,7% para 90,6% entre o primeiro semestre de 2024 e o primeiro de 2025.

Estadão Conteúdo
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As importações brasileiras provenientes dos Estados Unidos cresceram 11,5% no primeiro semestre deste ano na comparação com o ano passado, ritmo maior do que o observado em relação às compras do resto do mundo (8,3%). Os números são da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) e constam no Monitor do Comércio Brasil-EUA, divulgado pela entidade.

O setor que mais se destaca nessa pauta de importação é a indústria de transformação, cuja participação subiu de 87,7% para 90,6% entre o primeiro semestre de 2024 e o primeiro de 2025. Houve, por outro lado, queda na indústria extrativa (11,9% para 9%). A agropecuária manteve os 0,3% de participação na pauta observados no primeiro semestre do ano passado.

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Entre os produtos cuja importação vinda dos EUA mais aumentou, a Amcham destaca óleos combustíveis (37,1%), petróleo bruto (35,7%), aeronaves (+35,7%) e motores e máquinas não elétricas (26,2%). Também houve aumento importante em medicamentos e produtos farmacêuticos (30,1%) e outros medicamentos (19,3%).

A entidade destaca ainda que o gás natural deixou de figurar na lista dos dez principais produtos em 2025, por conta da recuperação dos reservatórios brasileiros e de uma maior produção interna.

O Estado de São Paulo foi o principal destino (31,2%) das compras vindas dos EUA em 2025 até aqui, seguido do Rio de Janeiro (21,3%) e da Bahia (5,6%).

Em meio ao temor com o anúncio de tarifas de 50% a produtos brasileiros para entrarem nos EUA e possíveis retaliações do governo federal, a Amcham defende, no relatório, o "esforço diplomático" para uma solução negociada no curto prazo.

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