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Haddad: governo descobriu 'caixa preta' no Orçamento federal de R$ 800 bi de renúncia fiscal

O ministro também destacou o papel da indústria como uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de qualquer país, seja liberal ou socialista.

Estadão Conteúdo
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (26 de maio) que o atual governo encontrou uma “caixa preta” no Orçamento Federal, estimada em R$ 800 bilhões em renúncias fiscais. A declaração foi feita durante o evento Nova Indústria Brasil, realizado no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, em comemoração ao Dia da Indústria. A conferência foi promovida por Brasil 247, TV 247 e Agenda do Poder.

“Falava-se muito da caixa preta do BNDES, e hoje a gente descobriu uma caixa preta no Orçamento Federal de R$ 800 bilhões em renúncia fiscal. R$ 800 bilhões”, enfatizou Haddad, ao elogiar o trabalho do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “O BNDES está aqui mostrando a competência, a transparência que sempre teve, em proveito do empresário brasileiro”, acrescentou.

Segundo o ministro, a indústria é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento de qualquer país, seja liberal ou socialista. “É dela que provém o aumento da produtividade e o emprego de qualidade”, afirmou. Ele também destacou a atuação de Mercadante à frente do banco: “O presidente Mercadante tem dado ao BNDES um toque de muita engenhosidade, no sentido de recuperar, com instrumentos novos, a capacidade de fomentar a indústria do nosso país e o emprego industrial. Ainda há muito por fazer, mas quero crer que o presidente Lula, nesses dois anos de trabalho, demonstrou um forte compromisso com a indústria”.

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Haddad também ressaltou os avanços na educação durante os dois primeiros mandatos de Lula, afirmando que foi a partir daquele período que a área passou a ter uma nova realidade. “Foi graças aos programas do presidente que o pobre pôde sonhar com um diploma de ensino superior. Sem isso, não tem indústria”, afirmou.

Outro ponto destacado pelo ministro foi a retomada dos investimentos em infraestrutura por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Sem infraestrutura, não temos condição de competir. Os investimentos haviam minguado e chegaram quase a zero até 2022. Não havia mais obra de infraestrutura no país — nada de ferrovias, rodovias, portos ou aeroportos”, disse.

Segundo ele, o governo está reativando programas de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) para garantir mais competitividade à indústria nacional. “Isso está sendo feito em dois anos. Não estamos falando de dez. Essas condições já começaram a se concretizar e tendem a melhorar, porque o presidente Lula tem uma obsessão com aquilo que é o seu próprio berço político: o chão de fábrica”, concluiu.

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