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Goiás decreta emergência zoossanitária preventiva após caso de gripe aviária no RS

Decreto busca reforçar a vigilância e os protocolos de biossegurança no Estado

Estadão Conteúdo
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O governo do Estado de Goiás informou, em nota, que decretou situação de emergência zoossanitária preventiva, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A medida vem após a confirmação do primeiro caso do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em um matrizeiro de aves comerciais no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, na semana passada.

A publicação do Decreto nº 10.693, em Goiás, busca reforçar a vigilância e os protocolos de biossegurança no Estado e está alinhada às diretrizes do Ministério da Agricultura, que prorrogou por mais 180 dias a vigência da emergência zoossanitária nacional. Goiás já havia adotado medida semelhante em 2023, quando publicou um decreto preventivo com o mesmo objetivo.

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"Essa é uma medida estratégica e necessária. Goiás tem um papel relevante na avicultura nacional e precisamos proteger nossos plantéis e nossa economia com ações rápidas e coordenadas", afirmou, na nota, o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos. Segundo ele, o novo decreto, também com validade de 180 dias, permitirá a mobilização ágil de recursos e a implementação imediata de ações em caso de eventual foco da doença.

O Estado é o quarto maior produtor de aves do País, com polos importantes em Itaberaí e Rio Verde - respectivamente o segundo e o sexto maiores do Brasil. "Manter Goiás livre da influenza aviária é essencial para garantir a segurança alimentar, a sanidade animal e a continuidade dos mercados internacionais, que reconhecem a qualidade e a sanidade da produção avícola brasileira", destacou Caixeta Ramos.

Entre os principais objetivos do decreto estão a mitigação do risco de entrada do vírus em granjas comerciais, a proteção à saúde humana e animal conforme os princípios da Saúde Única, o fortalecimento da integração entre instituições públicas e privadas, além do suporte técnico e logístico para ações emergenciais.

A Agrodefesa reforça que produtores, trabalhadores da cadeia avícola e a população em geral devem manter atenção redobrada às medidas de biosseguridade e comunicar imediatamente qualquer ocorrência suspeita por meio dos canais oficiais da agência.

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