Gasolina no cartão crédito chega a custar R$7,39 em Belém

Valores são mais baratos para quem opta por pagar no débito ou em dinheiro. Presidente Jair Bolsonaro já sinalizou um novo aumento para os próximos 20 dias

Eduardo Laviano
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A média do preço do litro da gasolina em Belém é de R$6,41 segundo a pesquisa Síntese de Preços Praticados no Pará, da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

O preço máximo registrado pelo estudo foi de R$6,69 enquanto o mínimo foi de R$6,24.

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Em Ananindeua, na região metropolitana de Belém, a média é de R$6,47, com preço máximo de R$6,54 e preço mínimo de R$6,38.

Na capital paraense, quem busca economizar utilizando o etanol está pagando em média R$5,90 pelo combustível que é mais sustentável. Em Ananindeua, a média é de R$5,79.

A pesquisa foi realizada com base nos preços de 20 postos de gasolina da capital paraense entre os dias 24 e 30 de outubro, portanto, já considera o aumento anunciado pela Petrobras no dia 25 do mesmo mês. Em Ananindeua, seis postos fizeram parte da pesquisa.

A reportagem de O Liberal porém, esteve em um posto de gasolina no bairro do Umarizal nesta segunda-feira (1) que cobra R$6,89 pelo litro da gasolina, no cartão de débito ou no dinheiro, e R$7,39 para os clientes que optam pelo pagamento via cartão de crédito.

No último dia 29, a reportagem de O Liberal percorreu postos de gasolina entre o centro de Belém até o quilômetro 22 da rodovia BR-316 e constatou uma variação de preços entre R$6,20 a R$6,69.

Yan Moraes é engenheiro civil e conta que os gastos com a gasolina estão o fazendo pesquisar mais os preços, prática que não era hábito dele antes da disparada dos preços da gasolina.

"Do ano passado para cá que comecei a realmente observar os preços em todos os postos que passo para ver o mais conta e voltar outro dia para abastecer. Claro que às vezes a gente vai abastecendo no meio do dia porque precisa, mas hoje tem o posto que eu vou sempre aqui na Pedreira. Lá tem R$6,49 agora", conta ele, que dirige um carro 1.6.

Entre os municípios paraenses observados na pesquisa da ANP, o que possui o litro da gasolina mais caro é Altamira, no sudoeste do estado: R$7,19.

Ele é seguido por Conceição do Araguaia, no sul paraense, onde os motoristas estão pagando em média R$7,12 pelo litro do combustível. Alenquer aparece em terceiro lugar, com média de R$6,99. O município com a média de preço mais barata é Abaetetuba, com R$6,37.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (1), em Roma, o presidente Jair Bolsonaro sinalizou a possibilidade da Petrobrás anunciar um novo aumento no preço dos combustíveis em 20 dias.

“A Petrobras anuncia, isso eu sei extraoficialmente, novo reajuste em 20 dias”, disse Bolsonaro. “Isso não pode acontecer. A gente não aguenta, porque o preço do combustível está atrelado à inflação”, disse.

O último reajuste anunciado pela estatal petrolífera correu no final de outubro, menos de vinte dias depois da alta anterior.

Na ocasião, o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras teve reajuste de 7% e o diesel, de 9,15%. 

Os aumentos contínuos no preços dos combustíveis ganharam frequência mensal em 2021 e a soma deles já representa uma alta acumulada de 73% no ano, no caso da gasolina, e 65,3%, no caso do diesel. 

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