Funcionários da Pró-Saúde fazem protesto por falta de pagamento na BR-316, em Ananindeua

O movimento dos profissionais reivindica o décimo terceiro e reajuste salarial

O Liberal
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Funcionários da Associação Beneficiente de Assistência Social e Hospitalar- Pró-Saúde, fizeram manifestação, na manhã desta terça-feira, 21, na BR-316, em Ananindeua, em frente ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência. Os trabalhadores ainda não receberam o décimo terceiro salário e reivindicam também reajuste salarial, que não é feito há três anos, segundo um dos organizadores do protesto. Em nota, a direção do hospital reconheceu o atraso, mas disse que deve pagar o abono natalino ainda nesta semana. A Sespa afirmou, também em nota, que está com repasses em dia à organização social.

Além do Hospital Metropolitano, a Pró-Saúde também administra mais nove hospitais no Pará, como o Hospital Cinco de Outubro, em Canaã dos Carajás, o Hospital Materno-Infantil de Barcarena (HIMB), e o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, referência no Pará e no Amapá.

Os manifestantes chegaram a interditar parcialmente a BR-316. O movimento estava sendo fiscalizado pelo Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA) e pela Polícia Militar (PM). Várias categorias estavam presentes como enfermeiros, funcionários da higienização e técnicos. Um manifestante afirmou que, se o problema não for resolvido, eles vão retornar ao local, em novo ato, na manhã desta quarta-feira (22).

Na nota enviada à redação, a direção do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência afirma que “está empenhada em garantir os recursos necessários para o pagamento do 13º salário dos colaboradores ainda nesta semana”.

A direção do hospital justificou que, “em decorrência da pandemia da covid-19, houve um desequilíbrio econômico-financeiro que vem impactando diretamente no contrato de gestão. Reconhecido pela excelência de seus serviços e por cumprir rigorosamente as demandas trabalhistas, o HMUE absorveu a alta demanda de pacientes e o crescente aumento dos preços de insumos, desde o início da pandemia”.

Ainda na nota, a direção do Metropolitano disse que, “até o momento, a unidade não recebeu nenhum indicativo de manifestação pelo sindicato e o atendimento está sendo realizado normalmente”.

Também em nota à redação, a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) informou "que está em dia com o repasse de verbas para a Organização Social responsável pela unidade. A Sespa ressalta ainda que já cobrou esclarecimentos da OS a respeito do ocorrido".

'Falta de respeito'

Um dos participantes do protesto e funcionário do Hospital Metropolitano, que preferiu não se identificar, afirmou que o sentimento geral entre os profissionais é de insatifação. "É uma completa falta de respeito com a nossa categoria, que se dedica a cuidar das pessoas. Muito é prometido para a gente, muito é dito, mas o que vemos é o não pagamento das parcelas do décimo terceiro e a falta de reajuste há três anos. A gente avalia que nosso protesto foi bem-sucedido, já que chamamos a atenção da opinião pública, mas não recebemos nenhuma resposta da Pró-Saúde", declarou.

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