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Evento do Ministério da Cultura em Belém deve movimentar até US$ 20 milhões

Número é uma estimativa da Pasta para os resultados da programação nos próximos doze meses

Elisa Vaz
fonte

Um evento que está sendo realizado pelo Ministério da Cultura, do Governo Federal, em Belém, desta quarta-feira (8) até o domingo (12), deve movimentar um total de US$ 20 milhões em negócios na região nos próximos doze meses, segundo a Pasta. Trata-se do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) 2023, que terá, em sua terceira edição, vasta programação aberta ao público e gratuita, incluindo rodadas de negócios, atividades de networking, showcases, oficinas, painéis, atrações artísticas, exposições e feiras.

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A cidade de Belém vai receber o evento de economia criativa nos dias 8 a 12 de novembro. Mais do que palestras e workshops, a programação também traz apresentações musicais, teatro, dança e gastronomia

O objetivo do evento, que tem início na noite de hoje, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, é fomentar e impulsionar o crescimento dos setores criativos, facilitar a circulação de bens e serviços culturais, estimular a internacionalização da produção cultural nacional e promover a profissionalização dos agentes culturais brasileiros. O Mercado reúne empresas, criadores e empreendedores de 15 setores: áreas técnicas, artesanato, artes visuais, audiovisual e animação, circo, dança, design, editorial, gastronomia, hip hop, jogos eletrônicos, música, moda, museus e patrimônio e teatro. Encerramento do evento conta com show da banda Nação Zumbi. 

Movimentação financeira

Na manhã desta quarta-feira (8), em um encontro com jornalistas, o Secretário Executivo do Ministério da Cultura, Márcio Tavares, afirmou que a expectativa da Pasta, a partir da experiência das últimas duas edições do evento, é que, com as mais de 2 mil rodadas de negócios que estão programadas, sejam gerados cerca de US$ 20 milhões em negócios realizados nos próximos doze meses.

“Claro que tem um impacto imediato, mas, a partir do conhecimento desse empreendedor pode haver ainda mais. Um dos grandes ativos da economia criativa e desses eventos é a rede de relações, o chamado networking, que é criado e que é desenvolvido e, a partir dessa rede de relações, você desenvolve uma gama muito expressiva de negócios. E por isso é muito importante que esses mercados existam, que sejam fortalecidos e que possam vir e se deslocar das regiões onde tradicionalmente acontecem, porque a gente gera novas oportunidades para novos agentes culturais e, sobretudo, nesse caso, agentes culturais do Pará”, enfatizou.

Segundo o secretário, serão cerca de 500 empreendedores culturais participando do evento em Belém, muitos do próprio Estado do Pará. “Nós fizemos questão de ter um olhar específico para a economia criativa do Pará, dos seus mais diversos pontos de desenvolvimento. Ali vão ter empreendedores que estarão vendendo sua produção e compradores interessados em programar para festivais de teatro, para museus, para uma série de iniciativas que os empreendedores vão ter contato e vão poder apresentar o seu trabalho. Certamente, isso vai gerar um fluxo de negócios muito importante para o desenvolvimento da economia criativa da região”.

O evento

O Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) é um mega evento de negócios da cultura e parte central da política pública do Ministério da Cultura voltada à promoção dos mercados criativos. O público-alvo da política pública são pequenos e médios agentes culturais dos setores da economia criativa.

Entre as atividades programadas estão as rodadas de negócio (coração do evento), apresentações para venda de ideias, projeto ou negócio (pitchings), apresentações artísticas curtas com fins comerciais (showcases) e atividades de formação de redes de contatos (networking). Também serão realizadas atividades formativas como mentorias, oficinas, palestras magnas (key-notes), mesas redondas e painéis. E haverá programação artística.

Para a secretária de Cultura do Pará, Úrsula Vidal, esse evento traz novos atores para conhecer o que é produzido localmente e, pelo interesse turístico, se torna muito importante para a região. “Nós temos expectativas grandes de geração de negócios dentro das mesas e desses diálogos que acontecerão com vários atores no que a gente chama de redes de negócios. Evidentemente, entendemos que a perspectiva se amplia, nós estamos recebendo um grupo de profissionais, de compradores, de fazedores de cultura, de empreendedores dessa indústria cultural e que, certamente, voltarão e farão outras articulações”, destaca.

Outro impacto, de acordo com a ministra da Cultura, Margareth Menezes, é o interesse de outros países em fazer negócios no Brasil. Ela aponta que 17 nações participarão das rodadas de negócios, o que dá ao Ministério uma expectativa “muito positiva" em relação à abertura no mercado internacional para o Brasil. “Nós estamos vendo isso em todos os momentos dos encontros internacionais que estamos tendo. Todos esses países estão com perspectivas positivas para fazer negócios no nosso país. Então, eu acho que é um momento que nós temos que aproveitar, parece que existe uma configuração no astral e, mais uma vez, o Brasil está tendo essa oportunidade”.

 

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