Contratação de jovens aprendizes cresce no Pará em 2025, aponta Dieese
Estado lidera na Região Norte com 9,5 mil contratações formais entre janeiro e agosto, segundo estudo do Observatório do Trabalho

O número de contratações formais de jovens aprendizes no Pará cresceu cerca de 2% nos oito primeiros meses de 2025, segundo estudo do Observatório do Trabalho do Estado do Pará, parceria entre o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster). De janeiro a agosto, foram registradas 9.590 admissões, contra 9.416 no mesmo período de 2024.
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De acordo com o Dieese/PA, o setor de Serviços foi o que mais contratou jovens aprendizes no período, respondendo por 39,6% das admissões, com 3.795 registros. Em seguida aparecem o Comércio (28,7%, ou 2.750 jovens), a Indústria (18,3%, ou 1.757 contratações), a Construção (10%, ou 955 jovens) e a Agropecuária (3,5%, ou 332 registros).
Juntos, os três primeiros setores — Serviços, Comércio e Indústria — representaram 87% das contratações formais em todo o estado.
Entre os municípios paraenses, Belém concentrou a maior parte das admissões, com 3.957 contratações, o equivalente a 41% do total estadual. Em seguida, aparecem, na ordem, Ananindeua (939 contratações), Parauapebas (741), Marabá (584) e Castanhal (538).
Pará tem maior número de aprendizes na Região Norte
O levantamento aponta que os estados da Região Norte contrataram formalmente 24.534 jovens aprendizes no acumulado de 2025. O Pará lidera o ranking regional, respondendo por 40% do total, com 9.590 contratações.
Em todo o Brasil, cerca de 484 mil jovens ingressaram no mercado de trabalho formal como aprendizes no período analisado. O destaque foi o estado de São Paulo, com 140.618 contratações. No cenário nacional, o Pará ocupa a 11ª posição entre as unidades da federação com maior número de admissões.
No estudo, o Dieese/PA ressalta que a política de aprendizagem tem papel importante para a inserção qualificada de jovens no mercado de trabalho, garantindo direitos e oportunidades de formação profissional.
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