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Pará deve registrar mais de duas mil vagas para estágios e jovem aprendiz até janeiro de 2024

Vagas são para o período sazonal, que marca a conclusão dos estudos ou contrato de estágio de milhares de estudantes

Bruna Lima
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O Pará deve contabilizar 2.050 vagas de estágio e jovem aprendiz no período sazonal, que vai de outubro deste ano a janeiro de 2024. Os números foram apresentados pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), nesta terça-feira (28), em coletiva de imprensa. Nacionalmente, a instituição prevê que, no mesmo período, serão disponibilizadas mais de 70,5 mil oportunidades nessa modalidade sazonal. 

O período sazonal marca a conclusão dos estudos ou contrato de estágio de milhares de estudantes. A cidade de São Paulo é a que lidera com o maior número de oportunidades, seguido por Salvador, Maceió, São José dos Campos e Brasília.

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O período sazonal marca a conclusão dos estudos ou contrato de estágio de milhares de estudantes. A cidade de São Paulo é a que lidera com o maior número de oportunidades, seguido por Salvador, Maceió, São José dos Campos e Brasília.

No Pará, a maioria das vagas está em administração, pedagogia, comunicação, contabilidade e no ensino médio.

Humberto Casagrande, CEO do CIEE, informa que houve uma pequena recuperação de 5% no número de vagas para aprendizes e as vagas para estagiários ficaram estáveis. Esse pequeno crescimento é preocupante e a recuperação ainda não ocorreu de forma plena desde o início da pandemia. Diante disso, entende-se que o Brasil ainda precisa fazer muito para atender os jovens trabalhadores.

"Esse não crescimento ou pequeno crescimento para o número de vagas é um pouco preocupante, porque depois da pandemia os jovens foram os que mais sofreram, e a recuperação das vagas que foram perdidas ou esquecidas ainda não ocorreu de forma plena", detalha Humberto Casagrande.

O CIEE conta com aproximadamente 3 milhões de jovens no banco de dados. Atualmente, o Brasil tem 48 milhões de estudantes e apenas 50 mil aprendizes e aproximadamente 750 mil estagiários, uma quantidade pequena com relação ao número de estudantes.

"A luta do CIEE é buscar a mudança desse quadro. Nós esperamos para o ano que vem que a gente tenha um ambiente macroeconômico mais amigável que possa impulsionar as vagas, porque por mais que se fale em políticas e benefícios, o crescimento econômico é fundamental, pois se não houver não tem como abrir novos projetos. Há um clima de certa preocupação em decorrência do que ocorre no Brasil e no mundo", pontua.

Saiba qual o perfil do estagiário

Em 2023, o perfil do estagiário tem um dado interessante, com o destaque do sexo feminino, que registra 68% dos estágios contratados. O sexo masculino registra 32%. A faixa etária é de 3% de 16 a 17 anos e o maior volume, com quase 60%, está na faixa etária de 18 a 24 anos. Os estagiários acima de 24 anos contabilizam 37%.

O quesito de renda familiar é preocupante, de acordo o perfil analisado, pois 70% dos estagiários contratados pertencem a famílias cuja renda é de no máximo R$2.640 reais. Sobre a etnia, os pretos e pardos são maioria dos estagiários, com 52% e os brancos 46%.

Outra característica identificada é de que 69% ajudam no sustento da família, mesmo percentual identificado no ano passado. E 11% são os únicos responsáveis pelo sustento da família, ou seja, é o único com renda.

A coletiva contou ainda Marcelo Gallo, superintendente-executivo do CIEE e Patricia Testai, gerente Nacional de Operações do CIEE, que compartilharam as mudanças no perfil do programa de estágio no cenário pós-pandemia e as características dos estagiários que estão ingressando no mundo do trabalho. O evento foi mediado por Rodrigo Dib, superintendente Institucional do CIEE.

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