Campos Neto: 'País tem dois indicadores de emprego contando histórias diferentes'

Ministros apontam conflito de dados sobre o mercado de trabalho entre Caged e IBGE

Agência Estado
fonte

Depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticar o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, engrossou o coro e afirmou que há um "grande debate" sobe qual indicador usar para mensurar o nível de emprego no Brasil.

Em evento virtual do Bradesco BBI ele apresentou dados da Pnad do IBGE, que mede a população empregada, e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que mostra o comportamento do mercado formal. "Temos dois indicadores de emprego no Brasil contando histórias diferentes. Acredito que estamos mais próximos dos indicadores do Caged do que da Pnad."

No fim de julho, o IBGE divulgou que a taxa de desemprego no Brasil ficou em 14,6% no trimestre terminado em maio, com 14,795 milhões de desempregados. Isso levou o ministro da Economia, Paulo Guedes, a atacar o órgão, subordinado à sua pasta, e sua metodologia para retratar o mercado de trabalho - ele disse que o IBGE vive na "idade da pedra lascada".

Guedes, assim como Campos Neto, prefere os dados mais "positivos" do Caged que, na última divulgação, mostrou que o país criou 1,5 milhão de empregos no primeiro semestre. No evento, Campos Neto disse ainda que a confiança do consumidor não voltou aos níveis anteriores para as classes mais baixas.

Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞
Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱

Palavras-chave

Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA