BNDES já aprovou R$ 106,3 milhões para empresas do Pará no ‘Brasil Soberano’
Plano foi criado em resposta ao tarifaço sobre produtos brasileiros pelo governo dos EUA

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já concedeu R$ 2,1 bilhões em crédito com recursos do Plano Brasil Soberano para empresas afetadas pelas medidas tarifárias impostas pelo governo dos Estados Unidos. O Plano Brasil Soberano foi lançado pelo governo federal em 13 de agosto de 2025, como resposta à elevação, em até 50%, das tarifas de importação sobre produtos brasileiros anunciadas pelo governo dos Estados Unidos.
Do total de R$ 2,1 bilhões já liberado em crédito, para o estado do Pará, foram aprovados R$ 106,3 milhões, sendo R$ 104,3 milhões na linha Capital de Giro, e R$ 2 milhões na linha Giro Diversificação. No estado, desde o dia 18 de setembro, foram protocolados novos pedidos que totalizam R$ 116,3 milhões.
Em todo país, desde o dia 18 de setembro, o BNDES informou que já foram protocolados 213 pedidos de crédito que somam R$ 4,76 bilhões. Ao todo, foram realizadas 153 operações, sendo R$ 1,96 bilhão na linha Capital de Giro (gastos com despesas operacionais) e R$ 160,8 milhões na linha Giro Diversificação (busca de novos mercados)
Conforme o Banco, desde a abertura do protocolo, no dia 18 de setembro, 213 pedidos de crédito foram protocolados no BNDES, no país, totalizando R$ 4,76 bilhões. Do total protocolado, estão em análise R$ 200 milhões na linha Capital de Giro e R$ 2,4 bilhões na linha Giro Diversificação.
"A determinação do presidente Lula é não deixar nenhuma empresa para trás. Com o trabalho dos funcionários do BNDES e das mais de 50 instituições financeiras parceiras do Banco, estamos conseguindo, com a agilidade necessária, apoiar as empresas brasileiras para que mantenham seus negócios, busquem novos mercados e protejam os negócios", disse o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
Desde o dia 18 de setembro, 3.702 empresas consultaram a elegibilidade no site do BNDES, sendo 1.444 elegíveis, com impacto das tarifas a partir de 5% no faturamento bruto.
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