Beneficiários do Renda Pará devem sacar valores até a esta terça-feira (27)

Até as 18h da segunda-feira (26), 33.829 motoristas profissionais sacaram o dinheiro

Abilio Dantas
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Os motoristas profissionais contemplados com recursos do programa estadual Renda Pará 500 e pessoas com direito ao Renda Pará 400 que, por algum motivo, ainda não conseguiram acesso ao benefício, têm até esta terça-feira (27) para sacar os valores. O Governo do Pará recomenda que, antes de ir ao banco, aqueles que têm direito ao pagamento verifiquem se o nome consta no cadastro enviado pelo banco. A consulta pode ser feita no site oficial da Secretaria de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster).

Serão contemplados os motoristas de aplicativo, taxistas e motofretistas, beneficiários do Renda 500, e ainda ambulantes, catadores de materiais recicláveis, feirantes e guardadores autônomos de veículos, com o Renda 400. De acordo com a Seaster, até às 18h de ontem, já tinham sido beneficiados 33.829 motoristas profissionais através do programa Renda Pará 500. “Para estar apto, os motoristas de aplicativo devem ter cumprido, no mínimo, 20 horas semanais, nos últimos cinco meses”, explicou o órgão.

Os dois programas, Renda 400 e Renda 500, são estratégias adotadas pelo Executivo estadual com o objetivo de amenizar os impactos econômicos da pandemia de covid-19, com destaque para as categorias mais vulneráveis no cenário da crise sanitária. A lista com os nomes dos beneficiados foi organizada pelo governo, com nomes dos motoristas credenciados enviados por prefeituras, sindicatos, empresas de aplicativos e pela Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon).

O motorista Tarcísio Leal, de 40 anos, relata que foi um dos profissionais contemplados, e que sacou seu dinheiro ainda na primeira quinzena do mês de julho. Para ele, a política foi acertada em limitar o perfil dos beneficiados aos que estão trabalhando na atividade como ocupação prioritária. “Você não pode comparar a pessoa que depende exclusivamente do transporte por aplicativo para viver e aquele que é funcionário e tem outro emprego fixo, e está no aplicativo para aumentar a sua renda. Eu tenho que levar R$ 200 reais todos os dias para a casa, rodando, se não atingir a meta, não posso voltar”, afirma.

Tarcísio destaca que o seu cadastro foi feito por uma das empresas de aplicativo pela qual trabalha, mas afirma que alguns colegas seus não tiveram a mesma sorte. “Algumas pessoas não foram contempladas, simplesmente, porque a empresa não enviou os dados para controle do Governo do Pará, ao que tudo indica. As empresas de aplicativo não agiram da mesma forma. Alguns colegas foram claramente retirados, mesmo estando em situação regular”, critica.

A redução do número de corridas, porque muitos passageiros evitaram ao máximo sair de casa; e o aumento do valor da alimentação e combustível, foram razões que fizeram os motoristas necessitarem de ajuda governamental. “Tive muitas dificuldades financeiras, principalmente nos períodos de lockdown, quando o movimento de corridas reduziu praticamente a zero. Tive que recorrer a empréstimos para honrar os compromissos. Foi bem complicado mesmo”, diz Arthur Souza, motorista de aplicativo, de 28 anos.

O Renda Pará 500, voltado para motoristas profissionais, foi dividido em duas etapas. A primeira foi destinada a taxistas, mototaxistas, motoristas de van e transporte escolar. Já a segunda, incluiu duas novas categorias: os motoristas de aplicativos e os motofretistas.

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