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Após mais de dois anos, Cadastro Positivo ainda é pouco utilizado pelos paraenses

Para um contador e um empresário do Pará, o mecanismo é a melhor forma de obter crédito em condições favoráveis

Abílio Dantas/ O Liberal
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Após dois anos e sete meses, desde que a adesão ao Cadastro Positivo foi tornada automática pelo governo federal por meio da Lei Complementar 166/2019, em abril de 2019, o modelo de cadastro financeiro, que funciona como um currículo financeiro, tem sido mais conhecido pela população, especialmente pelos empresários. No entanto, as informações sobre o cadastro enquanto meio para obter vantagens na hora de negociar créditos ainda não é tão disseminada quanto poderia, afirmam especialista e representante dos lojistas em Belém.

De acordo com o contador e professor universitário Alex de Castro, não é um simples cadastro de “positivos ou negativados, como no passado”, já que uma pessoa negativada tem a oportunidade de ser analisada de forma diferente, de acordo com sua realidade financeira e possibilidades de reverter sua situação. “O cadastro positivo muda exatamente essa percepção, quando permite que empresas que oferecem crédito possam analisar uma série de variáveis sobre o histórico de pagamentos de uma pessoa ou empresa e, assim, em determinados casos, dar a oportunidade de crédito com possibilidades reais para determinado cliente”, explica o especialista.

Para o contador, um ponto interessante a ser destacado é a possibilidade de obtenção de credito mais barato, pois, com o score, pontuação que vai de zero a mil pontos, uma empresa pode avaliar qual a melhor taxa de juros a ser aplicada para uma pessoa ou empresa que solicite um crédito. “O cadastro positivo contribui para a diminuição da inadimplência, pois é possível compreender através da análise e a realidade financeira e o comportamento de pagamento de determinado cliente, viabilizando a venda a prazo ou a concessão de empréstimos ou financiamentos”, esclarece ainda Alex de Castro.

No entanto, para o professor, ainda há muita desinformação sobre a temática. “A função é ser um grande banco de dados, com histórico de comportamento de crédito, reunindo informações de como uma pessoa quita suas contas, no qual leva em conta a pontualidade de pagamentos e a conduta de pagamentos. Ao honrar com data e fidelidade de pagamento, a pessoa vai sendo classificada positivamente, acumulando pontos e construindo uma boa imagem no mercado de crédito”, completa.

A reportagem do Grupo Liberal foi ao centro comercial de Belém, no bairro da Campina, perguntar se a população conhecia o Cadastro Positivo e como funciona, mas a maioria da população, entre vendedores e consumidores, disse não conhecer a temática ou não quis comentar o assunto. Para o empresário e diretor do Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas Belém), o Cadastro será bem utilizado quando as pessoas entenderam a principal função da ferramenta.

“É simples de entender: o Cadastro Positivo é um mecanismo valioso para que a pessoa ou empresa que honra com seus compromissos possa ter condições de ter acesso a crédito em condições favoráveis.  Com a pontuação, se a pessoa tiver um score entre 701 e 1.000, pode tranquilamente conseguir melhores juros e parcelamento”, demarca.

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