Bragança faz abertura da Conferência Regional dos Municípios Pesqueiros e Aquícolas nesta quarta, 20
Evento reúne autoridades, pesquisadores e comunidades pesqueiras para discutir políticas públicas e sustentabilidade na zona costeira paraense
Bragança, no Pará, recebeu nesta quarta-feira (20) a 1ª Conferência Regional dos Municípios Pesqueiros e Aquícolas da Zona Costeira Paraense, realizada no Teatro Liceu de Música, no campus da Universidade do Estado do Pará (UEPA). O evento segue até quinta-feira (21) e reúne representantes de órgãos públicos, universidades, sociedade civil e comunidades pesqueiras, com foco no fortalecimento da pesca e aquicultura sustentável na região.
O primeiro dia contou com credenciamento, cerimônia de abertura e o lançamento do projeto Regulariza Bragança – Pesca e Aquicultura, que visa facilitar a regularização fundiária e ambiental das atividades pesqueiras e aquícolas, garantindo mais segurança jurídica para os trabalhadores do setor.
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Em seguida, ocorreu o painel Políticas Públicas Integradas voltadas à Pesca e à Aquicultura Sustentável, com a participação da Superintendência de Pesca do Estado, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), da Secretaria Municipal de Aquicultura e Pesca de Bragança (Semap) e da Associação Brasileira dos Aquicultores de Águas da Amazônia (Abraapaa). Entre os temas debatidos estavam o manejo responsável dos recursos pesqueiros, incentivo à produção sustentável e fortalecimento das cadeias produtivas da aquicultura na Amazônia.
O segundo dia da conferência será marcado por oficinas temáticas, debates e assinatura da Carta de Bragança, documento que define compromissos entre municípios, governo estadual e sociedade civil para promover a pesca e aquicultura sustentável no Pará.
O evento integra a agenda preparatória da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), reforçando a importância da zona costeira paraense na discussão de políticas ambientais e preservação dos manguezais amazônicos. Especialistas destacam que proteger esses ecossistemas é essencial para manter a biodiversidade local, fortalecer a economia pesqueira e contribuir para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Além disso, a participação de universidades e institutos de pesquisa, como a UEPA, possibilita a integração entre ciência e prática, fomentando soluções inovadoras para os desafios da pesca e aquicultura na região. O evento também promove a troca de experiências entre municípios, incentivando políticas públicas mais eficazes e o desenvolvimento econômico sustentável.
Ao final da conferência, espera-se consolidar ações que garantam emprego, renda e preservação ambiental para as comunidades costeiras do Pará, contribuindo para a sustentabilidade do setor pesqueiro na Amazônia.
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