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Alimentação comprometeu mais de 27% da renda familiar em Belém no mês de agosto

IPCA do mês de agosto ficou em 0,75%, e foi um pouco menor do que em julho, que registrou 0,90%.

Natalia Mello
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Um dos principais gastos de agosto das famílias que residem em Belém ficou no grupo Alimentação e Bebidas, responsável por 27,3% das despesas familiares.  Mas quem puxou a inflação para cima foi o grupo Habitação, chegando a 3,33% segundo informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (10). Os resultados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apontaram uma pequena retração: a taxa de 0,90% registrada em julho caiu para 0,75% no mês oito do ano. A variação foi de 5,25% ao longo de 2021.

Em segundo lugar, os grupos de Transportes e Comunicação ficaram com as principais altas, registrando inflação de 0,74%; seguidos de Artigos de residência, com 0,71%; Educação, com 0,48%; Alimentação e bebidas, com 0,38%; e Despesas pessoais, com 0,33%. Tiveram índices abaixo de 0% os grupos de Vestuário, com -0,49% e Saúde e cuidados pessoais, com -0,71%.

Dentro do grupo Alimentação e Bebidas, a batata inglesa apresentou o maior aumento, com 19,91%; seguida da alface (8,8%); melancia (7,5%) e banana (5%). Já a “Habitação” comprometeu 15,8% das despesas do mês de agosto, tendo, nesse grupo, o aumento da energia elétrica como um fator relevante: 6,85%. Já o grupo “Transportes” representou uma fatia de 18,6% das despesas mensais, devido ao aumento no “aluguel de veículos” (9,24%) e no preço dos “combustíveis e energia” (5,76%).

Saúde e cuidados pessoais representou 12,5% dos gastos em casa; Despesas pessoais, 7,6%; Vestuário, 5,9%; Comunicação, 4,7%; Artigos de residência, 3,8%; e Educação, 3,4%. Além da Região Metropolitana de Belém, outras 9 regiões foram analisadas, além de cinco municípios brasileiros e o Distrito Federal. O IPCA tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias.

Poder de compra

Também foi divulgado, nesta quinta-feira, o INPC, que saiu de 0,82 em julho para 0,78% em agosto. A variação acumulada em 2021 foi de 5,16%, enquanto os últimos 12 meses tiveram um percentual de 8,70% registrado. O grupo Habitação ficou com o maior índice de agosto, com 2,83%, seguido de Transportes, com 1,36%; Comunicação, com 0,80%; Artigos de residência, com 0,65%; Educação, com 0,37%; e Despesas Pessoais, com 0,29%. Vestuário e Saúde e cuidados pessoais apresentaram índice negativo em agosto, com -0,64% e -0,49%, respectivamente.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor faz a relação do poder de compra dos salários por meio da mensuração das variações de preços da cesta de consumo da população assalariada com mais baixo rendimento.

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Economia
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