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Alimentação básica em Belém ficou 4,42% mais cara em maio

Principais altas no mês passado foram no preço do feijão (24,54%), farinha de mandioca (15,84%) e leite (7,66%)

Redação Integrada

Pelo segundo mês consecutivo, a alimentação básica dos belenenses ficou mais cara em maio. Foi verificada uma alta de 4,42% no preço dos principais alimentos, na comparação com abril, conforme mostrou o levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O reajuste deixa a cesta básica com um custo de R$ 453,36, o que faz o trabalhador comprometer cerca de 47% de sua renda apenas com alimentação, se for um salário mínimo.

De acordo com o estudo, a principal alta no mês passado foi no preço do feijão (24,54%), seguido da farinha de mandioca (15,84%), leite (7,66%), carne bovina (4,80%), açúcar (4,15%), arroz (3,07%) e óleo de soja (2,21%). O tomate, por outro lado, ficou 0,17% mais barato. Já no acumulado do ano, entre os meses de janeiro e maio, a pesquisa mostrou um reajuste médio de 9,47%, com destaque para o feijão (48,82%), tomate (42,13%), açúcar (13,59%), arroz (13,53%), leite (10,39%), óleo de soja (7,69%), pão (3,98%) e a banana (1,62%). Em contraponto, ficaram mais baratos a carne bovina (-4,78%) e a manteiga (-0,80%).

Por fim, na trajetória dos últimos doze meses, o balanço do Dieese aponta que a alta acumulada foi de 8,45% na capital paraense, acima da inflação de 2,50% calculada para o período. Os itens que ficaram mais caros foram o feijão (48,55%), carne bovina (29,87%), óleo de soja (23,20%), farinha de mandioca (22,73%), arroz (17,05%), açúcar (15,08%), leite (9,13%) e pão (4,66%), enquanto ficaram mais baratos o tomate (-20,35%) e o café (-1,49%).

Com esse resultado, Belém ficou em 11º lugar no ranking das capitais que têm a cesta básica mais cara do país. O valor mais alto ficou com o Rio de Janeiro (R$ 558,81), seguido de São Paulo (R$ 556,36) e Vitória (R$ 536,73). Já as capitais que comercializaram a alimentação básica mais barata foram Aracaju (R$ 400,15), Salvador (R$ 410,33) e Natal (R$ 429,57). Belém, apesar de não estar entre as mais caras, foi a capital que teve maior reajuste de abril para maio, com 4,42%, seguida de Curitiba (3,92%) e Rio de Janeiro (2,66%).

Ainda de acordo com o estudo do Dieese, uma família padrão paraense, composta por dois adultos e duas crianças, precisaria de R$ 1.360,08 apenas para a alimentação, o que corresponde a 1,3 salário mínimo.

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Economia
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