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Um memorial para uma história de superação

O empreendedor Sila da Conceição inaugura espaço no dia em que completa 68 anos

Redação Integrada
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Uma solenidade seguida de jantar para 150 pessoas marcará hoje, 16, em Belém, a inauguração do primeiro espaço dedicado à memória de um empreendedor privado na capital paraense. O Memorial Sila terá a fita inaugural descerrada no mesmo dia em que o seu inspirador, o empreendedor paraense Sila da Conceição, completa 68 anos, 40 dos quais dedicados a negócios nos segmentos de veículos, transportes, construção civil e mercado imobiliário. O início do evento está marcado para as 19h30, com a presença de autoridades, empresários, jornalistas, amigos, colaboradores e familiares do homenageado.

O Memorial Sila foi implantado no mesmo local em que o empreendedor abriu sua primeira loja de veículos há quase quatro décadas, na rua Alferes Costa, entre as ruas Nova e Antonio Everdosa. O projeto museográfico é assinado pela conservadora de obras de arte, curadora e historiadora Rosa Arraes e pelos arquitetos Matheus Vieira e Caio Fernandes, do ateliê Aucubo.

Segundo Sila da Conceição, a visão de longo prazo para o memorial é que ele exceda a proposta museográfica e também se transforme, aos poucos, num espaço cultural e de eventos. “O memorial vai ter administração própria e um dos desafios dos seus gestores será justamente ampliá-lo, em benefício do público”, adianta o empreendedor.

O Memorial Sila orienta-se por um conceito contemporâneo de memória, e que é autoexplicativo. “Lá o público poderá acompanhar a trajetória do Sila assistindo a trechos de um documentário sobre ele, vendo fotografias e também objetos que de uma forma ou de outra foram usados por ele em diferentes lugares, atividades e momentos”, detalha Rosa Arraes.

A história de Sila da Conceição já é nacionalmente conhecida. Foi contada na biografia Danem-se os normais, escrita pelo historiador João Estrella de Bettencourt e pela roteirista Mariana Torres; foi repassada no documentário Pega Ladrão!, de Otávio Escobar; relatada em entrevistas dadas por ele a Jô Soares (Globo), Marília Gabriela (GNT) e Rodrigo Faro (Record); e recentemente teve seus direitos negociados com produtores interessados em levá-la ao cinema.

Sila foi menino de rua nas décadas de 1950 e 1960, e sobreviveu como batedor de carteira até os 29 anos. A partir de 1979, receoso do rumo que estava tomando na vida, tornou-se peixeiro no Ver-o-Peso, depois motorista de táxi e daí evoluiu lentamente como empreendedor privado. Primeiramente, montou frotas de veículos de praça, depois passou a revender automóveis, em seguida entrou para a construção civil e o mercado imobiliário. Atualmente vive entre o Brasil e os Estados Unidos, onde investe em imóveis. “Estou muito feliz por compartilhar a minha história ainda em vida, e espero que o memorial inspire outras pessoas a superarem desafios e barreiras, especialmente os jovens”, conclui Sila

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