'A última floresta' marca o início do Cine Alter 2021

O Cine Alter começou quinta-feira (19), vai até o dia 23 e acontece com uma vasta programação, distribuída em vários espaços da vila balneária.

Andria Almeida / O Liberal

A 3ª edição do Festival de Cinema de Alter do Chão, realizado em Santarém, está expondo mais de 50 filmes, entre longas, curtas metragens, regionais, nacionais e latino-americanos. O evento tem o formato presencial e digital, com premiações em várias categorias. O Cine Alter começou quinta-feira (19), vai até o dia 23 e acontece com uma vasta programação, distribuída em vários espaços da vila balneária.

Os filmes serão distribuídos em cinco mostras, sendo uma competitiva e quatro paralelas, todas com os nomes inspirados nas árvores da região.  Os vencedores serão agraciados com o Troféu Muiraquitã.

alter santarém

A primeira exibição do Festival foi do longa “A Última Floresta”, com a direção de Luiz Bolognesi e Davi Kopenawa Yanomami como corroteirista. Na obra, o pajé Davi Kopenawa Yanomani tenta manter a cultura espiritual e cotidiana vivas, enquanto a chegada de garimpeiros traz morte e doenças para a comunidade, que fica localizada em um território Yanomani, isolado na Amazônia.

A atriz e diretora Lucélia Santos, é a embaixadora do Festival este ano e está em Alter do Chão pela primeira vez. Lucélia falou da felicidade em participar do evento.

"Eu me senti extremamente honrada e orgulhosa de participar como embaixadora de lançamento dessa ideia. O cinema é fundamental para o ser humano, de todas as culturas e em todos os países, é uma arte muito representativa e engloba muito imaginário de muitas outras artes. Fazer um festival aqui para Alter leva para o mundo os nossos filmes, vai a nossa Santarém, o nosso Tapajós, e a nossa Amazônia”, enfatizou.

A primeira edição do Cine Alter foi em 2019. Em 2021 a proposta do festival é com foco no protagonismo de produtores da Amazônia. Segundo o coordenador geral do evento, Raphael Ribeiro, o objetivo é que esses produtores possam desenvolver projetos no cinema no audiovisual com a valorização devida. “Incentivamos os conteúdos da região, conteúdos de ficção, conteúdos jornalísticos, para documentários, mas que sejam conteúdo da nossa região, que permitam as narrativas da Amazônia, e que a gente possa se comunicar com o Brasil e com o mundo’’, disse.

A iniciativa do evento é de organizações regionais, com realização do Instituto Território das Artes (ITA) e a correalização da Associação de Teatro de Santarém (ATAS).

Edições anteriores

A professora da Universidade do Oeste do Pará (UFOPA), Raimunda Monteiro, explicou o início deste projeto multicultural, onde relatou que o Cine Alter é inspirado no trabalho realizado pelo curso de comunicação da Universidade da Amazônia (UNAMA).

“Nós fomos assistir uma sessão de apresentação de trabalho dos nossos alunos, trabalhos muito bons, curta metragem muito bem produzida. Isso inspirou eu e meu marido principalmente o meu marido para promover o cinema, o audiovisual aqui, por meio do festival de cinema em Alter do Chão”, contou.

 A primeira edição foi presencial, com o contexto atual da pandemia, o evento ocorre de forma híbrida com programação on-line e presencial.

Veja toda a programação no link: https://www.cinealter.com/programacao

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