Rebeca Lindsay é escolhida pelo público e segue na disputa do 'The Voice Brasil'

Após apostar duas vezes no sertanejo nas batalhas - com músicas de Marília Mendonça e Simone e Simaria - Rebeca Lindsay revolveu sair da zona de conforto no terceiro embate do The Voice Brasil. Na noite desta terça-feira (24), a artista surpreendeu o público e os jurados ao mostrar  a voz potente aliada a sonoridade de "Somebody to Love", do Queen. A escolha parece ter agradado a quem acompanhava o programa: a representante do Pará passou para a segunda etapa dos Shows Ao Vivo.

Rebeca Lindsay enfrentou a carioca Camilla Marotti e a potiguara Samara Alves, que cantaram um sucesso da banda The Carpenters e "Por Enquanto" de Cassia Eller. A loira foi escolhida pelo voto do público para a próxima etapa do reality e não conteve a emoção durante o anúncio feito pelo apresentador do programa, Tiago Leifert.

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Logo após a apresentação, Rebeca agradeceu aos fãs pela escolha. "Mais uma fase. Dessa vez mais especial ainda porque eu pude contar com o voto do público, de todo vocês. Muito obrigada, de coração. Eu tô muito feliz. Eu só tenho a agradecer mesmo, de verdade, a todos vocês que estão fazendo isso por mim", declarou.

Muito feliz, Rebeca Lindsay agradeceu o apoio do público, que a escolheu para seguir no programa

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A cantora vem de uma trajetória consistente no programa. Desde as audições às cegas, ela tem defendido um repertório com canções brasileiras populares, começando pelo hit “Disk Me”, de Pabllo Vittar; e chegando ao sertanejo de Marília Mendonça, quando cantou “De Quem é a Culpa”, na fase de batalhas.

Na chamada Rodada de Fogo, Rebeca voltou a mostrar sua força de interpretação no sertanejo, com a canção “Regime Fechado”, de Simone e Simaria.

Sobre a canção que apresentou na fase dos Shows Ao Vivo, Rebeca conta que estava em sua zona de conforto, já que trata-se de um gênero escuta a vida inteira.

Querida pelo público, Rebeca ganhou um apelido carinhoso quando foi escolhida por Ivete Sangalo na fase das Rodadas de Fogo: “Rebeca Porradão”, como Ivete a chamou no momento da escolha.

“Quando a Ivete foi me escolher, a última frase que o usou foi essa, acho que foi: ‘pela força, pela garra e pelo porradão que ela é’, e ela falou meu nome”, relembra a cantora.

“Todo mundo falou: ‘Rebeca, parecia que tu não tava entendendo o que tava acontecendo’. Realmente eu nao entendi, tanto que não deu tempo nem de chorar. Porque a gente fica apreensivo esperando o resultado e não deu tempo. Esqueci de falar pro pessoal  me seguir, esqueci um monte de coisa”, conta entre risos.

A participação no programa já vem rendendo bons frutos na carreira de Rebeca. Ela conta que o número de shows dobrou, fato destacado por Tiago Leifert na última participação dela no programa.

“Já tenho show para vários estados: Florianópolis, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro; tem uma galera ligando. Inclusive, tem gente querendo fechar show para o carnaval”, revela.

Rebeca mora em Belém há 15 anos, e por aqui ela abraçou o tecnobrega como estilo musical. Apesar de ter bastante tempo de carreira, ela conta que se apresentar no palco do The Voice Brasil é sempre um sentimento de estreia no palco. Este, inclusive, é um sentimento que reflete em grande parte dos participantes, segundo Rebeca, seja nos que têm pouco ou muito tempo de carreira.