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"Eu não quero parar de trabalhar", diz o ator Stepan Nercessian

Intérprete de Chacrinha no cinema fala sobre a carreira em entrevista

Redação Integrada com informações da TV Brasil
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Nascido em Cristalina, interior de Goiás, o ator Stepan Nercessian começou cedo no mundo das artes e hoje tem mais de 50 anos de carreira. “Eu tenho 65 anos e o primeiro filme que eu fiz, eu tinha 14. Então é um bom tempo enganando a opinião pública”, brinca ao falar de sua trajetória artística. O ator é o entrevistado do Conversa com Roseann Kennedy, que vai ao ar nesta segunda-feira, dia 26, às 21h15, na TV Brasil.

Stepan já fez mais de 40 filmes, seriados e novelas. Atuou como Chacrinha nos palcos e num especial de TV. Agora interpreta mais uma vez a vida do apresentador nas telas de cinema no filme "Chacrinha: O Velho Guerreiro", lançado em 8 de novembro. Com direção de Andrucha Waddington, a obra mostra a trajetória do comunicador desde sua chegada ao Rio de Janeiro para fazer bicos em rádios até o sucesso dos  programas de auditório exibidos entre os anos 50 e 80.

Na entrevista, Stepan Nercessian fala dos desafios de interpretar Abelardo Barbosa, um dos ícones que fizeram história na televisão brasileira. “Eu nunca fui um imitador, então, eu não sei imitar bem, nunca soube. Eu precisava fazer o Chacrinha e o Abelardo Barbosa que é o trabalhador, o pai de família, que é a realidade da coisa”.

Ao relembrar sua carreira, Stepan diz não tem saudades dos antigos projetos. “Eu não me apego a nada disso. Eu sou louco para saber qual será o meu próximo trabalho. A minha preocupação é qual o personagem que me fará trazer comida para dentro de casa. Então o próximo trabalho para mim é o mais importante, é o que eu não fiz ainda”.

Há 14 anos, Nercessian também preside o famoso Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro. O local que já completou 100 anos de existência oferece apoio social e assistencial à classe artística. E para quem convive de perto com a vulnerabilidade desses talentos, ao falar sobre o futuro, o ator demonstra preocupação. “Ganhar o pão de cada dia. Esse é o desafio de todos nós, isso é o que nos iguala. Isso é o que mostra que não existe diferenças entre as pessoas. Tem que trabalhar. Então a coisa que eu mais me preocupo na vida, o que eu mais me preocupo com os outros é com o trabalho”. E finaliza: “Então, eu sempre peço a Deus e eu luto.  Eu não quero parar de trabalhar”.

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