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Projeto 'Curimbó - A Música Sagrada e Encantada da Floresta' começa nesta terça (15), no Marajó

Serão três dias de evento com diversas programações gratuitas

Gustavo Vilhena*
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Nesta terça-feira (15), em Soure, na Ilha do Marajó, inicia a circulação do projeto “Curimbó - A Música Sagrada e Encantada da Floresta”, que promove encontros entre memória, ancestralidade e música. A iniciativa percorrerá os municípios de Maracanã, Alter do Chão e Belém, com uma programação que une apresentações e formação artística. O evento acontecerá no espaço cultural Casa de Negro, em Soure, com inscrições e participação gratuitas.

Troca de saberes e celebração do carimbó

O projeto oferece três dias de atividades em cada localidade, com oficinas práticas e teóricas, intercâmbios entre artistas locais e um show colaborativo de encerramento.

“É importante levar a cultura do carimbó para quem a faz. Principalmente agora, que o gênero está ganhando força em várias regiões do Pará, cada uma com seu sotaque, linguagem e identidade. Falar de carimbó para esse público fortalece o movimento e a preservação dessa tradição”, explica André Nascimento, músico e idealizador do projeto.

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Um mergulho na história e no sagrado

Com o objetivo de valorizar a diversidade de saberes amazônicos, o projeto é voltado para mestres, mestras, fazedores de cultura, poetas, produtores, músicos e artistas populares (maiores de 18 anos).

“Propomos um mergulho na história do carimbó, desde suas raízes até os dias atuais. Falamos da influência indígena, africana e europeia, mas também destacamos algo pouco discutido: a relação do carimbó com o sagrado, a encantaria e as cosmovisões amazônicas. Mais do que teoria, este circuito é uma troca com quem vive o carimbó no dia a dia”, reforça André.

Preservação e identidade paraense

O projeto busca conectar-se com músicos e grupos locais, valorizando os saberes de cada território. “O carimbó tem quase 300 anos e precisa ser cada vez mais difundido, valorizado e reconhecido como identidade amazônica do Pará”, afirma o idealizador. O encerramento terá um show em formato de encontro, celebrando a força e a diversidade do carimbó como expressão viva da floresta.

Público aprenderá sobre as raízes do carimbó

Sobre a participação do público, André destaca: “Será um evento prioritariamente formativo. Todos sairão sabendo mais sobre essa música feita aqui — suas raízes indígenas, africanas e europeias. As pessoas vão se identificar, porque contaremos nossa própria história com riqueza de detalhes, mostrando a importância dessa troca”.

Datas e locais

  • Contemplado pelo edital de circulação da PNAB 2025 (Política Nacional Aldir Blanc), o projeto ocorrerá em:
  • Soure (Marajó): 15, 16 e 17 de julho
  • Fortalezinha (Maracanã): 15, 16 e 17 de agosto
  • Alter do Chão (Tapajós): 19, 20 e 21 de setembro
  • Belém: 20, 21 e 22 de novembro (encerramento)

(*Gustavo Vilhena, estagiário de Jornalismo, sob supervisão de Bruna Dias, repórter do núcleo de Cultura)

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