Seleção de elenco para espetáculo imersivo CronoEcoLógico está aberta em Belém

Nesta terça-feira, 15, ocorre a audição para o espetáculo CronoEcoLógico, do Freezone Cultural Action, com duas opções de horário: 9h ou 20h. A seleção será no Ana Unger Centro de Dança, localizado na Av. Gov. José Malcher, 1263 – entre as ruas 14 de Março e Generalíssimo.

O CronoEcoLógico será apresentado durante a COP30 em Belém.
O espetáculo é uma criação original da Freezone, e terá dez apresentações ao longo da conferência climática, em uma arena instalada na Praça da Bandeira. O elenco será composto por oito artistas selecionados, que devem se inscrever pelo formulário. Após a inscrição, a confirmação será enviada por e-mail ou WhatsApp.

Com uma linguagem sensorial e impactante, CronoEcoLógico propõe uma viagem no tempo, desde as eras mais remotas da Terra até os dias de hoje, provocando reflexões sobre o desenvolvimento humano e a emergência climática.

“O espetáculo CronoEcoLógico é uma reflexão sobre a trajetória da vida no planeta Terra. Ele começa com uma árvore que representa o nascimento da vida e segue até o ponto em que estamos agora: uma encruzilhada ambiental provocada pelo próprio ser humano”, explica Giovanni Dias, fundador do Instituto Cultural ARTÔ e idealizador do projeto. 

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O espetáculo faz parte de um ciclo de ações da Freezone iniciado em junho, com o evento de lançamento oficial realizado na Praça da Bandeira e show gratuito de Lia Sophia e Bia Dourado. Antes das apresentações em novembro, o projeto passa pela etapa de seleção e preparação dos artistas locais, consolidando a construção colaborativa da programação.

“É uma narrativa que mostra quando começamos a causar impactos, como na Revolução Industrial, e quando passamos a debater coletivamente as consequências disso, com eventos como a Rio-92, a COP de Paris e agora a COP30 em Belém”, diz.

A Freezone Cultural Action será realizada entre os dias 9 e 21 de novembro de 2025, na Praça da Bandeira com arenas culturais, domos geodésicos, fóruns, shows, experiências sensoriais, gastronomia sustentável e arte pública. A proposta é criar um território de escuta, participação e criação coletiva durante a COP30, reunindo até 120 mil pessoas.

“Esse é um espaço para as pessoas. A cultura tem o poder de abrir caminhos que a política e a ciência nem sempre alcançam. Por isso, queremos que a COP30 também seja um marco de escuta real, de inclusão e de transformação coletiva”, afirma Giovanni.

Na programação, que tem foco na justiça climática, a circularidade, o protagonismo jovem e a valorização de saberes ancestrais, ganharão destaque. A iniciativa reforça o papel da cultura como ferramenta de mobilização, sensibilização e formação de novas narrativas ambientais a partir da Amazônia.