Paraenses comentam estreia de ‘Super Mario Bros’ e resgatam histórias de infância com o jogo

Os fãs paraenses, que cresceram consumindo a franquia Mario Bros, falam da expectativa em relação ao filme e como o videogame continua atravessando gerações

Emanuele Corrêa

O filme "Super Mario Bros" estreou no último dia 5 de abril e já registra uma das melhores bilheterias mundiais, em 11 países. Os fãs paraenses, que cresceram consumindo a franquia Mario Bros, falam da expectativa em relação ao filme e como o videogame continua se atualizando e se apresentando para novas gerações.

Patrick Müller, 45 anos, é advogado e especialista fundiário. Ele conta que começou a gostar de Mario Bros no início dos anos de 1990, começou no videogame Atari e relembrou que não tinha tanta repercussão e, com a Nintendo, ele ganhou mais relevância.

"Logicamente que a gente já tinha conhecido o Mario com aquele jogo do fliperama do Atari, o Donkey Kong. Ele já enfrentava as adversidades para resgatar a sua princesa, mas ninguém ligava ainda para aquela pessoa barrigudinha pulando os barris de Donkey Kong. Até que surge aí o Super Mario Bros do Nintendinho. Eu joguei o Super Mario Bros 1 e o 3 e foi aquela revolução, né?. Abriu a cabeça de todo mundo. O Super Mario 3, você vai ter um mapa, ampliou a questão dos poderes, você podia voar. Consolidou esse formato de mapa, de fases, de mundos. Até hoje", iniciou.

O advogado tem histórias, desde criança, com a franquia e relembrou um episódio do dia que conseguiu jogar o Super Mario Bros 3, aos 10 anos. "Eu tenho um grande amigo, desde os 9 anos de idade e um dia fomos jogar bola e ele disse que tinha um cartucho do super mario bros 3. Ele iria me emprestar no dia seguinte, eu bati às 6h30 da manhã acordei a mãe, o pai e ele só para buscar o jogo. Eu fiquei tão ansioso, era final de semana e não tínhamos aula. Ele sempre conta essa história que nos marcou", contou entre risos.

Para ele, Mario e os demais personagens atravessam as gerações e hoje percebe que as crianças e adolescentes de 9 ou 10 anos também são fãs do Jogo e se interessam consequentemente pelo filme. "É impressionante como o Mario atravessa gerações. Tenho um amigo que tem três filhos, trazemos as crianças e jogamos com ele. impressionante como jogo atravessa gerações e os mais novos são loucos por ele, tem camisa, caneca, bonecos, etc. Descobrimos o Super Mario Bros 2 com eles. É um jogo bonito, que te faz pensar, desafiador", finalizou.

image Breno Pereira e a namorada fazem Cosplay de Luigi e Mario, respectivamente. (Reprodução / Arquivo pessoal)

Os universos de Mario Bros

Breno Pereira da Costa, 38 anos, é um fã do universo Mario, tanto que materializou essa paixão pelo game no Cosplay. Hoje ele faz Cosplay de Luigi, irmão do Mario e sua namorada, Josiane Rebêlo, 41 anos, faz Cosplay da versão feminina de Mario. "Comecei a gostar da franquia jogando os primeiros jogos quando criança. Acompanhava todos que lançavam. Sempre procurava ter todos os cartuchos. Faço Cosplay de Luigi há pouco tempo, uns 2 meses. Sempre queria fazer mas ou não tinha dinheiro ou não tinha tempo. Hoje em dia já tenho o suficiente para os 2. E o filme me impulsionou a concluir isso, que era um sonho pra mim", destacou.

"A franquia faz parte da minha vida inteira. Quando criança sempre me reunia com amigos pra jogarmos ou na minha casa ou na casa de outro amigo. Quem perdia, revezava com os demais. Atualmente, quando marcamos uma farrinha com os amigos - entre lanches e bebidas -, é obrigatório a presença do Mario Kart 64. Jogo de corrida do Super Mario. Passamos horas jogando. Eu cheguei a comprar uma mesa arcade que tem, entre vários jogos, praticamente todos os jogos principais da franquia, para deleite meu e de meus amigos", revelou Breno.

Ele e a namorada já foram ao cinema assistir ao filme e caracterizados. Chamaram a atenção do público, fizeram fotos, vídeos. Breno acredita que tenha sido uma experiência incrível e que o filme correspondeu às suas expectativas. "Já fui assistir ao filme. Foi maravilhoso. Uma experiência fantástica. Um prazer a sensação nostálgica que vários elementos do filme trouxeram: as cores, a trilha sonora, as cenas remetendo partes dos jogos. Demais! Eu assisti na pré-estreia, e fui trajado de Luigi. Fui com a minha namorada, que fez a versão feminina do Super Mario. Fizemos muitas fotos com os fãs da franquia também", ponderou.

image Elde Valente, fã do jogo. (Reprodução / arquivo pessoal)

Elde Valente, 45 anos, corretor de Imóveis, também se interessou pelo personagem Mario por meio do Jogo Donkey Kong, em meados dos anos 1980, quando ele ainda tinha outro nome. "Descobri o Mario em meados dos anos 80 ainda no Atari no jogo Donkey Kong, quando ele ainda se chamava Jumpman, mas o Mário como o conhecemos mesmo conheci na era 8 bits no Famicom, primeiro console da Nintendo. Como os jogos chegavam com alguns anos de atraso no Brasil, quando chegou aqui já foram os três primeiros jogos da série, logo após o lançamento de Super Mario Bros 3", compartilhou.

O corretor ainda não assistiu ao filme, mas adianta que enquanto fã, espera que os roteiristas e diretores tenham respeitado a história e os universos dos personagens. "Ainda não assisti o filme, espero que agora façam algo mais respeitoso com o próprio universo do personagem, ao contrário do que fizeram com a primeira adaptação para cinema nos anos 90 com Bob Hoskins e Dennis Hopper", finalizou.

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