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Oficina gratuita ensina os segredos do videomapping

O videomapping é uma técnica de projeção de conteúdo audiovisual em fachadas de prédios, monumentos e outras superfícies

Enize Vidigal
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Emocionar. Surpreender. Encantar. O videomapping é uma técnica de projeção de conteúdo audiovisual em fachadas de prédios, monumentos e outras superfícies, promovendo um espetáculo capaz de despertar múltiplas emoções no público expectador.

VJ Lobo, que já realizou projeções artísticas de videomapping em locais como a Basílica e a Igreja da Sé, fará a primeira oficina gratuita dessa técnica pelo projeto “Cores, Sons e Sensações”. As inscrições serão aceitas até às 12 horas da próxima sexta-feira, 24, por meio do preenchimento do formulário disponível neste link.

O objetivo da oficina é contribuir com a formação de novos artistas que queiram explorar o potencial por meio do videomapping. VJ Lobo é um artista visual e cenógrafo paraense que vem se destacando na cena artística com suas obras de videomapping.

As aulas acontecerão entre os dias 27 de setembro e 1º de outubro, de 8h às 12h, na Casa das Artes. Qualquer pessoa pode participar, como estudantes, artistas visuais, cenógrafos, designers, técnicos de evento, arquitetos e outros. A única exigência é que os candidatos estejam vacinados contra a covid-19. Haverá uma segunda oficina a partir do próximo dia 19 de outubro.

“Primeiro, vamos introduzir conceitos como mapas de pixels, cálculos diversos de superfícies e também questões de infraestrutura. No segundo momento, vamos abordar conceitos de história da arte, movimentos artísticos e seus destaques, paletas de cores e outros fundamentos que são essenciais para aprimorar a visão de qualquer artista. Eu gosto de ver a Oficina como um belo mix de tecnologia e arte”, explica VJ Lobo.

A oficina faz parte da programação oficial do Círio pelo segundo ano consecutivo. O patrocínio é da Equatorial Energia por meio da Lei Semear.

Formado em Cenografia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), músico, produtor cultural, performer, artista visual e VJ, Fabrício Costa, mais conhecido como VJ Lobo, atua há 20 anos no mercado e já trabalhou com grandes nomes da música como Fafá de Belém, Boca Livre, Vítor Ramil, Mônica Salmaso e Trio Manarí, entre outros.

“Trabalhei anos como produtor cultural, organizando espetáculos pelo Pará e em outros estados, até me encantar com o videomapping e ir estudar sobre o assunto”, recorda. “O que me motiva a dar cursos é fomentar o videomapping e também o fazer artístico, e, para além disso, fomentar o mercado de trabalho. Quanto mais gente tiver trabalhando com videomapping, mais (o mercado) estará aquecido. Hoje em dia, não dou conta de atender a demanda de trabalho que surge”.

“O videomapping é um cinema expandido. A gente sai da caixa preta do cinema e ocupa os prédios, a rua. Quanto mais eu estudava o videomapping, mas eu descobria as possibilidades dele, que também pode ser uma cenografia de espetáculo”, conta VJ Lobo.

Com o videomapping é possível integrar o artista ao conteúdo audiovisual e à arquitetura local ou, ainda, planejar uma cenografia de espetáculo. Para isso, a perspectiva e a luz sobre o objeto devem ser estudadas antes da projeção.

VJ Lobo desenvolve o projeto “Cores, Sons e Sensações”, que é voltado a contar histórias de movo poética e performático. Desde 2004, ele busca o inusitado criando e recriando formatos de cenografia virtual por meio de videomapping, inclusive, projetando texturas de florestas e das águas da Amazônia. Já foi convidado para participar e expor obras em diversos projetos e trabalhos culturais de artes visuais.

“O artista precisa ser empreendedor, a arte te oferece leques de possibilidades de trabalho. Precisamos perceber a cadeia produtiva e criativa. Afinal, a arte sempre salva”, destaca.

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