Oficina gratuita em Belém: iniciativa une crianças e adolescentes para ensinar arte e fotografia

As inscrições para os adolescentes iniciam no dia 15 de março e seguem até 31

Amanda Martins

Pensando em transformar a maneira como crianças e adolescentes de Belém, veem e interagem com a arte e a fotografia, com um toque lúdico e educacional, a artista visual Ceci Bandeira, em colaboração com a artista uruguaia Ana Cuesta, vão inaugurar o projeto "Imagens para Jogar, do Sul ao Norte", na capital. As oficinas, que vão ser gratuitas, ocorrerão no bairro do Jurunas na sede da Associação Comunitária Limoeiro, são voltadas para dois públicos: crianças de 6 a 12 anos; e adolescente, de 13 a 18 anos, com o intuito de forma duas turmas distintas, cada uma com limite de 20 vagas. E as inscrições já estão abertas aos jovens interessados e elas vão até o dia 31 de março, podendo ser feito por meio de um formulário online no Instagram @tripe.cultural ou presencialmente na associação.

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Ceci Bandeira, uma das mentes criativas por trás da iniciativa e também facilitadora das oficinas, afirmou que o maior objetivo é gerar um intercâmbio artístico e trocas de ideais entre as crianças e adolescentes da América Latina. "Eles são ensinados por métodos participativos e práticos, sendo incentivados a explorar suas próprias realidades e visões através da fotografia, sendo guiados na transformação dessas imagens em elementos lúdicos, utilizando a criatividade", acrescentou sobre a dinâmica.

A facilitadora explicou que as oficinas não serão apenas sobre fotografias, mas também estimularam as crianças a trabalharem em equipe, terem pensamentos críticos e expressão artística. "Queremos que os participantes aprendam brincando, desencadeando a elaboração de jogos visuais que estimulem a criatividade e o pensamento crítico", complementou Ceci. Ela revelou que a iniciativa também incluirá a participação de arte-educadores convidados e tradutores de espanhol e libras, bem como acessibilidade para pessoas com deficiência, garantindo uma experiência inclusiva.

Com vagas limitadas, as oficinas ocorrerão durante quatro sábados consecutivos em abril para adolescentes e em maio para crianças, abordando desde a introdução à história da fotografia até práticas como a elaboração de câmeras escuras e estúdio de rua. A artista uruguaia Ana Cuesta, conhecida por suas intervenções fotográficas que transformam imagens do cotidiano em jogos interativos, também se junta ao projeto.

Cuesta mora em Montevideo e da varanda do seu prédio realiza fotografias de pessoas que passam pela calçada. Depois, ela intervém nos cliques e os transforma em jogos para crianças e adolescentes, para poderem manusear e construírem suas narrativas. 

"Transformar a fotografia em uma em ferramenta, que pode ser alterada, reinterpretada, permite que ela se transforme em uma atividade de criação coletiva que pode ser crítico e lúdico ao mesmo tempo", reiterou Ceci.

Segundo a artista visual, em abril acontecerá a formação para adolescentes, e em maio para as crianças. "Todas as oficinas terão abordagem teóricas e práticas sobre fotografia, abordando temas como introdução da história da fotografia, o olhar do fotógrafo, elaboração de câmera escura e estúdio de rua", acrescentou Ceci sobre a programação. 

Mesmo antes do projeto começar, a artista já sonha com os frutos. “Queremos que no futuro os resultados dessas formações se tornem uma exposição e que possibilite ainda mais conexões e aproximações entre cidades e países”, revelou Bandeira. O projeto foi aprovado pela Lei Paulo Gustavo, com apoio do Governo do Estado. 






 

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