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Novo EP de Arthur Nogueira, ‘A Vida Não É Bela’, chega às plataformas digitais no dia 27 de outubro

Disco de Arthur Nogueira é lançado com faixas inéditas e trazem reflexões sobre “silêncio” e ciclos da vida aos ouvintes

Amanda Martins

Arthur Nogueira vai lançar de forma independente seu novo EP intitulado “A Vida Não É Bela”, na próxima sexta-feira, 27, nas plataformas digitais. O novo trabalho do cantor e compositor paraense é acompanhado da guitarra, mixagem e arranjos de Lucca Simões, também compositor e multi-instrumentista de São Paulo. Duas das quatro faixas que serão disponibilizadas ao público são inéditas, sendo elas feitas com a letrista e poeta Alice Ruiz, durante a quarentena, e com Orlando Morais, artista que sempre foi cantado por Arthur em seus shows e álbuns.   

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Durante a pandemia da covid-19, o cantor produziu o álbum "Só" da renomada Adriana Calcanhotto inteiramente à distância, o que o inspirou a continuar trabalhando de forma remota e colaborando com artistas de diferentes lugares. Apesar de sua mudança para Belém nos últimos meses, Nogueira enfatiza que sua cidade natal continua a ser uma parte essencial de sua identidade e inspiração.

“Depois que saí de Belém, comecei a perceber mais o meu próprio sotaque e gosto dele, nunca quis perdê-lo. Qualquer pessoa que me ouça, saberá ou terá uma pista de onde eu vim. Ainda que nesse EP eu não cante ritmos específicos ou cite nominalmente alguma referência daqui, Belém está em mim, sou eu”, afirmou Arthur. 

Questionado sobre a nova parceria com o Lucca Simões, Nogueira contou que a conexão surgiu nas redes sociais, quando passou a observar o trabalho executado pelo paulistano. 

“O mundo está cada vez mais barulhento e tenho buscado os silêncios. Por isso, a sensibilidade, a sofisticação harmônica e a originalidade do Lucca como guitarrista me levaram a pensar canções que poderiam funcionar em um formato mínimo”, acrescentou.

Segundo Arthur, o processo de colaboração com Simões ocorreu a distância entre São Paulo e Belém. Eles tiveram apenas um encontro presencial na capital paulista, onde Nogueira mostrou as canções, mas os arranjos feitos por Lucca ocorreram a distância.

“Eu recebia os rascunhos por Whatsapp e conversava com o Lucca até chegarmos a um sentimento comum. Deixei que ele trabalhasse livremente, para que o EP soasse, de fato, como um trabalho nosso, autoral”, explicou sobre a proposta.

Faixas lançadas refletem nova fase do cantor

Sobre seu novo trabalho, o cantor revelou o EP inclui uma faixa-título, que leva o mesmo nome do novo trabalho, que Arthur compôs especialmente para a cantora Fernanda Porto no ano passado. Segundo ele, a música é uma reflexão sobre a beleza da vida, afirmando que ‘ela não é bela a maioria do tempo’, mas quando se torna, é implacável. 

“Quero viver plenamente esses momentos”, afirmou Nogueira, que chegou a pedir nas redes sociais que o público ouça as canções de formas dispostas, ou seja, da primeira a última ou que baguncem a ‘viagem’. 

Além dela, o novo trabalho de Arthur Nogueira apresenta outras três canções, que nasceram de parcerias com nomes admirados pelo compositor. 

“Eu tinha o sonho de compor com a Aline Ruiz, porque ela escreveu canções que acompanharam há muito tempo, nas vozes de Arnaldo Antunes, Cássia Eller e Itamar Franco. Fizemos duas canções durante a quarentena, a partir de e-mails que ela me mandou, e achei que seria o momento de tirar ‘As solidões’ da gaveta”, relembrou o paraense.

Já a composição feita com Orlando Morais, compositor muito presente na memória afetiva de Arthur Nogueira, surgiu naturalmente, após ele mostrar o rascunho da letra de “História de Viver”.

Arthur destacou que a única faixa não autoral do EP é “Dois Durões”, que tem a música e letra de Marina Lima. Ele elogiou a influência da artista em sua música: “Desde o primeiro momento em que vi o Lucca tocar, pensei na Marina e pensei nessa canção, que ela já declarou ter surgido por influência da música do Tom Jobim”.

Em seu disco, o cantor disse querer reiterar seu compromisso de proporcionar reflexões em suas músicas, ressaltando a importância de espaço para a introspecção. Apesar de trabalhar com o “silêncio”, ele não quer associá-lo à tristeza, mas sim, estimular que os ouvintes conheçam a si próprios.  

“Eu fui um garoto que aprendeu muito sobre o mundo e os sentimentos humanos devido às canções, remexendo os discos do meu pai. Quero que o meu trabalho faça jus à minha própria história, disse Nogueira.

Arthur também afirmou que a poesia assume um papel central em seu trabalho hoje. “No entanto, eu me dediquei a estudar música e agora descobri o prazer de escrever letras para melodias compostas previamente, por mim ou por parceiros”, acrescentou.

 

 

 

 

 

 

 

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