Nação Zumbi traz seu som de tambores e distorções ao MICBR, em Belém

O show traz grandes sucessos, mas o grupo já prepara um novo trabalho de inéditas

O Liberal
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O som da Nação Zumbi, com tambores, letras críticas e distorções, chega a Belém neste sábado, 11, a partir das 22h, como parte da programação do Mercado das Indústrias Criativas do Brasil (MICBR) no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. O evento iniciou na última quarta-feira, 8, e vai até domingo, 12.

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No palco, Jorge Du Peixe (vocal), Dengue (baixo) e Toca Ogan (percussão), e os músicos convidados Marcos Matias e Da Lua (alfaias), Tom Rocha (bateria) e Neilton Carvalho (guitarra), recebem a participação especial de Cannibal, vocalista da banda de punk Devotos.

“Temos uma conexão forte com Belém. Belém e Recife são dois gritos importantes, dois lugares férteis da cultura brasileira, musicalmente falando, onde o Brasil grita forte também. Tocamos em 2019, pela última vez, no Festival Se Rasgum. E agora vamos voltar, para levar nosso som mais uma vez. Agora estamos em um novo momento, é um novo Brasil. É importante estar voltando”, afirma Jorge Du Peixe, cantor e compositor, vocalista da Nação Zumbi.

Além de compor, Jorge é também desenhista e se relaciona com diferentes artes, mas no momento a música é seu foco. “A música demanda muito tempo. Estamos trabalhando em novas composições para um novo disco, que deverá ser lançado no ano que vem. Eu tento, às vezes, desenhar um pouco, mas estamos focados nesse novo trabalho”, reitera.

Considerada uma das bandas mais importantes e revolucionárias da música brasileira, a Nação Zumbi marcou uma geração de jovens com sua sonoridade única e marcante. Criada no início dos anos 1990, na capital pernambucana, a Nação Zumbi (ainda sob a alcunha de ‘Chico Science & Nação Zumbi’), lançou seu primeiro álbum, “Da Lama ao Caos”, em 1994. O trabalho tornou-se um dos marcos do manguebeat, movimento que, ao lado da Bossa Nova e do Tropicalismo, é reconhecido como um dos mais importantes na contribuição da modernização da música brasileira. Recentemente, “Da Lama Ao Caos” foi eleito o melhor disco já feito no Brasil nos últimos 40 anos em uma enquete feita pelo jornal O Globo com 25 especialistas de todo os país.

Com Chico Science, a Nação Zumbi lançou também “Afrociberdelia (1996). Depois da morte precoce de Chico, em 1997, já com Jorge Du Peixe no vocal, a banda acumulou mais seis álbuns de estúdio - “CSNZ” (1998), “Rádio S.Amb.A” (2000), “Nação Zumbi” (2002), “Futura” (2005), “Fome de Tudo” (2007) e “Nação Zumbi” (2014), dois álbuns ao vivo que também viraram vídeos em DVD - “Propagando ao Vivo” (2006) e “Ao Vivo no Recife” (2012), além do CD “Mundo Livre S.A vs Nação Zumbi” (2012).

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