Rafael Veredas homenageia a Feira do Açaí em samba lançado este ano

Em seus versos, o artista paraense transmite as memórias do Rio Guamá e as belezas da capital paraense

Juliana Maia
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No último sábado (20), o cantor e compositor Rafael Veredas lançou sua nova música, um samba intitulado "Feira do Açaí", com versos que homenageiam o espaço localizado no bairro da Campina, em Belém. Segundo o músico, a canção foi criada há cerca de um ano e, há três meses, ele e o grupo de samba "Fé No Batuque" se reuniram para gravá-la em estúdio e publicar nas plataformas digitais.

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Rafael é um cantor ativo no movimento cultural que acontece na Feira do Açaí. Nos versos, o artista busca capturar a essência do evento, marcado pelo som do tambor, violão e pandeiro, que se entrelaçam e proporcionam uma experiência de música e cultura na madrugada da capital paraense.

"Essa composição deve ter demorado cerca de uns 30 minutos pra ser escrita. É o tempo médio que eu levo pra fazer muitas das minhas canções. A ideia de escrever sobre a Feira do Açaí veio depois de uma conversa descontraída que eu tive com o Geraldo, também integrante do Fé no Batuque. Ele sugeriu a ideia de fazer uma música que falasse sobre a feira e sobre o movimento que tem acontecido. E não me faltaram elementos para compor essa canção."

Integrante do grupo de samba há dois anos, o músico explica que não há limites na hora de criar suas canções. No cotidiano de Rafael, qualquer lugar ou elemento pode ser um motivo para inspirá-lo. "Pode ser de um pássaro que pousou na janela, um rio, um sentimento bom ou ruim. Nunca é apenas uma coisa. Sempre vem dos lugares, inclusive, mais inusitados. E eu, inclusive, sempre ando com a caderneta para onde quer que eu vá, justamente para nunca perder as ideias", conta.

O artista tem uma relação íntima com a música desde jovem, se descobrindo como músico aos oito anos de idade. De lá até este ano, foram diversas músicas escritas diariamente na carreira. "A composição é uma coisa tão presente na minha vida que chega a ser incalculável, eu inclusive muitas vezes acabo esquecendo das minhas próprias composições dado que é algo diário e é difícil às vezes lembrar de tantas palavras e tantos sons", complementa.

Marcada pela paixão pela música e a busca incessante, a jornada artística do cantor também tem uma forte influência literária retratada em suas composições. Além de músico, ele também é intérprete autodidata multifacetado e se insere na criação, desde a etapa da composição, ao arranjo e interpretação instrumental.

Para 2024, o músico promete um ano cheio de novidades na carreira, entre elas, mais um lançamento marcado pelas riquezas vistas ao redor da capital. "Um álbum musical que estarei gravando e lançando ainda esse ano terá outras referências e outras homenagens a esse lugar que eu sou tão apaixonado que é Belém", diz.

(*Juliana Maia, estagiária sob supervisão da editora web de Oliberal.com, Tainá Cavalcante)

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