Jorge Aragão lança projeto com rappers brasileiros e exalta a cultura do povo preto
“Projeto Identidade”, o novo álbum do sambista traz versos inéditos de rap com sambas já conhecidos pelo público

“Projeto Identidade”, novo disco de Jorge Aragão, traz ressignificados do samba brasileiro com grandes nomes do rap nacional. O álbum é composto por regravações e novidades. Os rappes BK, Emicida, Djonga, L7nnon, Negra Li, Rappin’ Hood e Xamã, juntamente com Xande de Pilares e Liniker, são os convidados do sambista.
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O nome do álbum faz alusão à música “Identidade”, lançada em 1992 por Jorge Aragão. O objetivo da produção é ressignificar o caráter político do samba com releituras do rap. Todas as composições exaltam o orgulho negro e lutam contra o racismo, colocando o samba como patrimônio ancestral negro.
A regravação de “Cabelo pixaim” (1997), renomeado “Cotidiano pixaim”, fica com L7nnon. Enquanto isso, Djonga é responsável por “Moleque atrevido” (1998), que na releitura se torna “Respeita”.
“Mafuá”, novo nome para “Dobradinha light” (2003), é regravada por Rappin’ Hood. Na recriação de “Preto, cor preta” (1999), BK assume o lugar de Baco do Exu Blues - a canção leva o novo nome “Inter’Preta cor”.
O romântico samba “Eu e você sempre” (2000), rebatizado como “Sempre eu e você”, fica nas mãos de Xamã. Com Xande de Pilares, Jorge Aragão lança música inédita.
Devido à inclusão de versos inéditos dos rappers nas músicas, o título das canções muda.
(*Lívia Ximenes, estagiária sob supervisão de Mirelly Pires, editora web de OLiberal.com)
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