Humberto Gessinger faz show em Belém e celebra acústicos dos Engenheiros do Hawaii
O eterno vocalista dos Engenheiros do Hawaii celebra 40 anos de carreira com releituras dos acústicos MTV e Novos Horizontes

Quem nunca curtiu os famosos álbuns acústicos da MTV, que reuniam os principais sucessos daquela banda de rock em um formato diferentão, cheio de arranjos que ganhavam versões icônicas? Bateu saudade, né, meu filho? Mas o povo paraense poderá matar a saudade dos sons acústicos, já que Humberto Gessinger, a voz e alma dos Engenheiros do Hawaii, se apresenta neste sábado (4), a partir das 23h30, na Assembleia Paraense, em Belém.
Com uma turnê recheada de sucessos, Humberto Gessinger retorna a Belém para apresentar ao público um especial dos Acústicos Engenheiros do Hawaii. O show é uma junção de dois álbuns acústicos da banda gaúcha, que encerrou suas atividades em 2008, mas que ganharam uma nova roupagem na voz, baixo e teclado de Gessinger, o eterno líder dos Engenheiros do Hawaii, que completou, em janeiro deste ano, 40 anos de carreira.
As marcantes do HG
Músicas como “Infinita Highway”, “Pra Ser Sincero”, “Vida Real”, “Alívio Imediato”, “3x4”, “Dom Quixote” e “Piano Bar” fazem parte desse setlist recheado de sucessos, que farão o público paraense cantar do início ao fim, sempre com Humberto Gessinger “trocando” parte das letras — uma das características do gaúcho em seus shows.
Belém é rota de Gessinger
Gessinger já esteve 17 vezes na capital paraense: nove com os Engenheiros do Hawaii e oito em carreira solo. Desde 2015 (com exceção de 2020 e 2021, por conta da pandemia de Covid-19), o gaúcho torcedor do Grêmio tem passado uma noite em Belém para divulgar seus projetos e levar os fãs à loucura com músicas atemporais, que atravessam gerações.
Expectativa
Uma das fãs que estará no show deste sábado é a servidora pública Valena Barros, de 36 anos, que acompanha Humberto Gessinger desde os tempos de Engenheiros do Hawaii. Valena começou a gostar dos EngHaw com CDs de sua mãe, aos 13 anos, no início da adolescência, e relembra a primeira vez em que foi ao show dos Engenheiros em 2008 — última apresentação da banda antes do término — afirmando que ficou frustrada após a apresentação, já que o ídolo não tinha redes sociais na época.
“Em 2008, em um festival chamado Fest Music, eu fui e me encantei definitivamente com o Humberto. No dia seguinte, fui buscar informações sobre a banda, sobre ele, e só encontrei um comunicado dizendo que ele não tinha rede social. Fiquei bem triste, inclusive, porque não via como saber mais daquele que tinha se tornado meu ídolo”, disse.
Gessinger nos Engenheiros ou carreira solo?
Para Valena, a discussão entre a fase de Humberto Gessinger nos Engenheiros e agora, na carreira solo, pouco importa. O que interessa é o gaúcho estar bem nos palcos, fazendo o que gosta: compor, cantar e tocar.
“Particularmente, eu amo o Humberto. Ele é a personificação de muitas coisas que eu acredito e conheci através de suas letras. Então, para mim, com Engenheiros do Hawaii ou em carreira solo, ele continua sendo excelente em tudo o que faz. Ou seja, para mim, ele sempre está em ótima fase e eu espero que continue assim por muitos e muitos anos”, falou.
Acústicos
Valena está ansiosa para acompanhar de perto as releituras dos acústicos. Para a fã, os álbuns marcaram história e foi através deles que houve uma renovação na turma que acompanha Gessinger.
“É incrível como os acústicos marcaram época. Pra muita gente mais nova, foi ali que começou o caminho até os Engenheiros e o Humberto”, disse.
Paralelas que se cruzam
A noite promete ser de fortes emoções, não só para Valena Barros, mas também para uma turma que acompanha Humberto Gessinger por aqui. O fã-clube “Paralelas que se cruzam”, criado em 2016, vem organizando encontros, ações sociais e vive a expectativa do retorno de Gessinger a Belém.
“Faço parte do fã-clube Paralelas que se Cruzam. Todos os anos organizamos uma recepção para ele no aeroporto, com presentes e bandeiras. Em todas as vezes que o recebemos, ele foi atencioso e muito carinhoso com a gente. Mesmo em uma dessas vezes, quando chegou por volta das 3h da manhã, provavelmente exausto da viagem. Mas, ao chegar, abriu um sorriso agradecido e ao mesmo tempo sem acreditar que aquelas pessoas estavam ali até aquela hora o aguardando”, finalizou.
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