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Deuza Magalhães lança sucessos da música paraense em ritmo de forró

Mistura do tecnobrega com ritmo nordestino vem fazendo sucesso com o público

Caio Oliveira
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O Norte e Nordeste do Brasil são regiões irmãs, e Pará e Maranhão são dois Estados onde as influências de ambas acabam se misturando, formando uma área de transição das culturas do Sertão e da Amazônia. Foi nesse caldeirão de ritmos que Deuza Magalhães concentrou sua carreira, cantando grandes clássicos do tecnobrega em ritmo de forró. A maranhense que mora há 19 anos no Pará lançou o EP “O Forró que Vem do Norte” no final do ano passado e agora em janeiro de 2021, foi a vez da canção “Grito Seu Nome”, sucesso de Viviane Batidão, ganhar o sotaque e a batida da nordestina.

Desde que veio de Rosário (MA), para o Pará, Deuza canta na noite, e fez parte de várias bandas nessas quase duas décadas de carreira. Contudo, foi apenas mais recentemente que ela decidiu investir pesado nessa mistura de ritmos quentes, em uma ideia que representa muito bem sua história como artista. “Tudo começou em plena pandemia, quando tudo parou, e a gente que é artista tem que se reinventar. Como eu moro aqui há 19 anos, fui ouvindo essas canções maravilhosas que eu acabei amando. Eu pensei então em reproduzir não o que vem de fora, mas o que tem aqui, que é muito bom, por isso que o nome do EP”, conta a artista, que disse que o público vem abraçando essa ideia.

“Graças a Deus tem dado muito certo! São músicas que marcaram muito, e as pessoas quando escutam se lembram delas, e isso acaba voltando para mim. Eu não preciso fazer shows apenas em casas de forró, que são poucas aqui”, comemora Deuza sobre essa nova fase. O EP de Deuza tem quatro canções compostas por artistas do Pará e já está disponível em todas as plataformas digitais de música. As músicas são: “ Tá na cara”, “Eu não vou te deixar”, “Luz do Amanhecer” e “ Tá faltando sentimento”.

Após anos morando em Belém, Deuza se mudou para Santa Izabel do Pará, ainda na Região Metropolitana, depois de se apaixonar pela cidade que é um verdadeiro celeiro musical do Estado, terra natal de nomes como Valéria Paiva e Viviane Batidão - esta última uma amiga muito querida de Deuza e grande incentivadora de sua carreira. “Viviane é uma amiga pessoal, e ela me dá muito apoio. Está sempre falando ‘Deuza, olha isso, olha isso aqui também’. Meu primeiro EP tem o dedo dela em tudo”, disse a cantora cujo último lançamento foi a regravação de um sucesso da amiga izabelense. Ainda sobre isso, Deuza explica que acha muito importante esse intercâmbio entre artistas, pois engrandece o trabalho de todos.

“Isso é bom porque acaba ajudando todo mundo. Tem artista que grava uma canção em um ritmo, e um outro vem e regrava em outro, e a canção estoura. A gente, como artista, gosta de fazer isso, dar para o público o que ele está ouvindo no momento”, conta Deuza, dizendo que as similaridades entre tecnobrega e o forró atual torna a mistura dos ritmos ainda mais interessante. “Com esse forró de hoje, você pode fazer tudo eletrônico, diferente do forró ‘normal’, que precisava de uma sanfona, bateria, metais, e isso se parece muito com brega, pois é tudo 'eletrorritmo'”, encerra a embaixadora do forró que vem do Norte.

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