Dead Fish e CPM 22 se apresentam hoje com muito rock e posicionamos

Bandas se misturam a outras atrações para fazer uma sexta-feira de puro rock em Belém

Bruna Dias
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Dead Fish e CPM 22 fazem hoje (02), a mistura no 'Eleve-se Rock Gol', que ocorre no Insano Marina Club, a partir das 15h. Aproveitando o jogo da seleção brasileira contra o Camarões, o evento trará o melhor do rock. Além das bandas nacionais, teremos Charlie Brown Jr Cover, Tributo ao Rock com Sasaki e banda, Linkin Park Cover com Red Velvet, Foo Fighters Cover com Marcelo Kahwage e banda e Cocino.

As bandas da década de 90 são bastante esperadas pelo público local, muito porque, além delas carregarem muita musicalidade, elas escrevem a história do rock nacional. Dead Fish surgiu em 91, em Vitória, Espírito Santo, no ano de 1991. A banda brasileira de hardcore melódico tem na sua discografia quatro trabalhos.

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“Estamos muito felizes em voltar mais uma vez a Belém em menos de um ano, por mim tocaria até mais. Nós temos uma história legal na cidade, desde o começo dos anos 2000, pessoalmente tenho muitos amigos aí, conheço várias bandas e festivais daí. Estar numa banda fundada há três décadas e ainda estar na estrada, tocando é um grande privilégio, somos muito felizes por termos chegado até aqui e vindo de onde viemos. O ES foi uma grande escola de formação e acho que isso reverbera internamente até hoje”, disse Rodrigo Lima, vocalista da banda.

A banda capixaba é bastante politizada e se posiciona em muitos momentos, principalmente nos mais recentes passados no Brasil. Mesmo que muitos artistas tenham se calado nas redes sociais, o Dead Fish se manteve firme, assim como na penúltima eleição. “Não sei se hoje em 2022 existiu alguma resistência (dos fãs) pois se tratou novamente e isso acontece desde 2018, de decidir entre a barbárie neofascista econômica, social, racial de traços pedófilos, eugenistas assassino de estudantes, jornalistas e ativistas do bolsonarismo ou a democracia progressista da centro esquerda lulista/petista. acho que ficou bastante claro pro nosso público nos últimos anos e agora no pleito eleitoral. Tem sido bastante simples para gente em relação ao nosso público, muito mais do que foi em 2015 por exemplo”, avalia Rodrigo.

Mesmo com tanto tempo de estrada, o Dead Fish se mantem como uma das maiores bandas do gênero, mesmo passando com algumas mudanças de formação. Agora, a banda tem Rodrigo Lima (voz), Ric Mastria (guitarra), Igor Tsurumaki (baixo) e Marcão (bateria).

“A banda sempre passou por mudanças de integrantes desde sempre, nunca foi simples, sempre causa questões internas fortes e incertezas, mas a banda sempre conseguiu estar acima das vontades individuais, inclusive algumas minhas, sempre fomos mais coletivos no que diz respeito a banda, talvez isso tenha mantido ela funcionando desde sempre. Essa formação é um absurdo, muito boa, os caras são uns jazzistas gigantes e também caras maneiros que pensam a coletividade. É muito bom estar vivendo o dia a dia dessa formação, fora que podemos pensar coisas diferentes para o nosso som”, finalizou o vocalista.

Quem desembarca por aqui é o CPM 22, que conquistou uma legião de fãs ainda na década de 90. A banda formada em 95, mostra nas suas canções algumas vivências da vida, além de narrar fatos da história.

“A gente tem posicionamentos parecidos, o momento político atípico de tudo que a gente já viveu, de outras épocas com divergências, mas sempre no campo democrático. Nunca vivemos uma ameaça à democracia e é liberdade, com pessoas defendendo o golpe militar, um sistema reacionário que na verdade vai contra qualquer ideologia de artística e cultural, então não tem como não se nesse momento. Mas as eleições já foram, já elegeram o presidente Lula e vida que segue. Tem que estar sempre atento, criticando quando preciso, elogiando quando for necessário”, disse Fernando Badauí, vocalista do CPM 22.

O músico tem memórias muito especiais de Belém, principalmente a chuvinha que chega todo dia no mesmo horário. “Aquela chuvinha diária. Não tem muito tempo para conhecer as cidades, poucas vezes a gente tem oportunidade de se aprofundar na cultura local ou ficar alguns dias para poder visitar pontos turísticos. Mas como Belém é uma cidade que sempre passou em todas as turnês, a gente acaba cada momento, cada show a gente acaba aprendendo um pouquinho e conhecendo mais a cidade, a cultura local. Eu realmente adoro ir nas Docas porque é um lugar muito legal para você que tem pouco tempo já conhecer um pouco da cultura do Pará”, relembra Badauí.

Agende-se

Eleve-se Rock Gol

Data: hoje, 02

Hora: 15h

Local: Insano Marina Club - R. São Boaventura, 268 - Cidade Velha, Belém

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