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De Vital Lima a Pratagy: Belém que inspira gerações na música

A cidade das mangueiras segue como tema de composições de artistas ao longo do tempo

Lucas Costa
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A cidade das mangueiras, onde a paisagem se prolonga no horizonte criando um cenário com a Baía do Guajará, inspira a cada hora do dia. Celeiro de artistas, Belém possui ainda uma larga produção artística que tem ela mesma como tema.

Na música, por exemplo, não faltam nomes marcados na história que a mangueirosa. Ao longo do tempo, as diversas mudanças de paisagem, e até a realidade social de Belém, também se tornaram inspiração mara musicistas.

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O cantor e compositor Vital Lima é um dos nomes conhecidos de uma geração que cantou a cidade. Ele relembra que desde seu primeiro disco, lançado em 1978, seus trabalhos sempre tiveram Belém como referência; mas é a canção “Pedras de Lioz” que destaca.

“É uma parceria minha recente com o Leandro Dias, e a intenção maior era fazer uma canção voltada para Belém, pensando em Belém, sem de repente falar o nome de Belém’”, conta Vital.

Baseada em um poema homônimo escrito por Vital, a canção fala de Belém fazendo referência as famosas pedras de origem portuguesa que foram o calçamento da cidade por muito tempo. Alguns locais da cidade ainda preservam o piso. 

“Tem uma parte da letra que diz assim ‘sob esse céu de mangueiras eu vi o sol brilhar pela primeira vez’. Acho que essa é a referência maior porque você acaba criando a partir daí uma intensidade afetiva. É o elo afetivo que se mostra, mesmo você não mencionando Belém, ela está presente”, diz Vital.

Pratagy e a Ilha do Combu

Pratagy também representa uma geração que canta a cidade. Em seu segundo disco ele apresenta “Combu Love”, onde referencia uma ilha próxima a capital, destino de muitos da sua geração.

“O que eu acho legal do do Combu e me inspirou bastante pra fazer a música é justamente essa troca de paisagem, e acho que só existe aqui em Belém. Você está numa metrópole e em questão de minutos, você está em uma paisagem completamente diferente. O Combu é uma coisa muito singular de Belém”, diz.

Pratagy também destaca a forma como Belém aparece em composições ao longo do tempo. “Hoje os compositores falam de Belém de uma forma menos óbvia. Tem uma cena do rap, por exemplo, que são meninos que estão falando da realidade de Belém deles, que é bem diferente dessa questão mais regionalista, e também é muito válida”, completa.

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