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Banda Paralelo Onze lança o álbum 'Flor da Madrugada'

O grupo de rock alternativo autoral realiza o lançamento 10 anos após o álbum de estreia.

O Liberal

“Flor da Madrugada” é o novo álbum que a banda autoral Paralelo Onze lança nesta segunda-feira, 27, em todas as plataformas digitais, com fomento da Lei Aldir Blanc. O projeto chega dez anos após o disco de estreia da banda paraense, com oito faixas embaladas por letras poéticas e guitarras distorcidas. O lançamento será marcado com um show virtual gravado ao vivo em Primavera, município de origem do grupo, que será transmitido no próximo dia 30, pelo canal da Paralelo Onze no Youtube, a partir das 20 horas.

Ouça aqui.

Formada por Wagner Santos (vocal), Felipe Mozart (guitarra, violão e backing vocal), Danilo Rosa (guitarra, violão e backing vocal), George Monteiro (contrabaixo) e Cássio Tavares (bateria), a Paralelo Onze foi fundada há 13 anos. O grupo leva o nome com que ficou conhecido o massacre de 3.500 indígenas da etnia Cinta-Larga cometido por garimpeiros, nos Anos 60, em Rondônia.

Há dez anos, essa banda movimenta a cena do rock paraense com a realização do Festival Eco Rock. “A gente resolveu fazer o festival para ter onde tocar, para incentivar outras bandas em Primavera e convidar as bandas dos municípios próximos. Hoje somos um dos principais festivais da região”, celebra Felipe Mozart.

Faixas

Os integrantes da banda assinam juntos os arranjos e a direção musical, além da maioria das letras. A direção artística é de Eduardo Monteiro, um dos compositores, que foi guitarrista do grupo e passou a produtor.

Fiel às origens, a faixa-título (André Dantas e Eduardo Monteiro) do álbum faz referência à Primavera, conhecida como Cidade das Flores. A música fala sobre encontrar um amor que não pode ser levado adiante.

As duas primeiras faixas do álbum já são conhecidas dos fãs da Paralelo Onze, “Devagarinho” (George) e “Ela” (Felipe e Eduardo), mas que ainda não tinham sido gravadas. “Devagarinho” ganhou um arranjo de rock influenciado pelo brega e letra sobre a liberdade de não ter relacionamento fixo, enquanto a balada “Ela” convida a reavivar o amor. 

As demais faixas são inéditas. A balada de rock com blues e folk enriquecido por backing vocal, “Veredito” (Abílio Dantas e André Dantas) fala sobre experiência de pós-morte entre referências à poesia de Vinicius de Moraes. “Canção de Viver” (George e Eduardo) evolui do violão solitário ao peso da guitarra. A paixão extrema surge em “Dos Últimos Tempos” (Danilo) com arranjos de violão coroados por backing vocal e as guitarras dedilhadas. “Se Engana” (George e Yuri Malcher) tem cara de brega anos 70 com uma guitarra densa. O samba-rock de guitarras distorcidas “Samba Desgrenhado” (George e Daniel de Oliveira) revela o suingue envolvente.

"A gente tem um monte de estilos na banda: brega, balada, samba-rock, mistura turo e põe rock no meio”, descreve Wagner Santos. “Pega um monte de influências, põe no liquidificador e bate”, confirma George Monteiro. 

O álbum foi mixado e masterizado por Jailson Siqueira, que também foi técnico de gravação. Joelma Klaudia fez a produção fonográfica. O projeto gráfico é de Magno Ilustração e Design.

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