México exige que estilista francesa Isabel Marant explique peças de estilo indígena

De acordo com o Ministério da Cultura, a coleção mais recente de Marant inclui elementos do povo purepecha, do Estado de Michoacán

Reuters
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CIDADE DO MÉXICO - O Ministério da Cultura do México questionou nesta quarta-feira o fato de a estilista francesa Isabel Marant usar padrões de comunidades indígenas mexicanas, a queixa mais recente do governo contra a apropriação de estilos locais por parte de grifes de alta moda.

De acordo com o ministério, a coleção mais recente de Marant, incluindo uma capa comprida com listras e desenhos de raios estelares em tons de cinza e marrom, inclui elementos do povo purepecha, do Estado mexicano de Michoacán.

"Eu peço, senhora Isabel Marant, que explique publicamente com que justificativa privatiza uma propriedade coletiva... e como este uso beneficia as comunidades criadoras", disse a ministra da Cultura, Alejandra Frausto, em uma carta à estilista.

"Alguns símbolos que você tomou têm um significado profundo para esta cultura", acrescentou Frausto, pedindo proteção para os artesãos historicamente "invisíveis".

A marca Isabel Marant não respondeu de imediato a um pedido de comentário, e seu site se diz comprometido com um comportamento ético e responsável.

Em 2015, a empresa recebeu uma acusação semelhante por incorporar desenhos de Oaxaca, Estado do sul do México.

No ano passado, o México questionou a estilista Carolina Herrera e a grife Louis Vuitton por usarem padrões tradicionais em suas peças sem considerar o povo que as criou.

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