'Matutismo' de Quiure traz rica experiência sonora com jazz, rock, reggae, forró e guitarrada

O segundo trabalho do artista do conjunto Satélite conta com dez faixas que passeiam por diferentes estilos sempre com requinte e a presença marcante de solos de guitarra e metais

Vito Gemaque
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Um mergulho por muitas influências do jazz, rock, reggae, guitarrada, forró e da música paraense é o que “Matutismo”, o novo álbum do musicista e compositor Quiure, traz para o cenário musical paraense. O segundo trabalho do artista do conjunto Satélite conta com dez faixas que passeiam por diferentes estilos sempre com requinte e a presença marcante de solos de guitarra e metais.

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Matutismo” está disponível nas principais plataformas digitais de música. Apesar do álbum inédito, as músicas já haviam sido compostas há no mínimo seis. “São 10 músicas todas autorais, todas são antigas, a mais nova deve ter uns seis anos”, conta o artista.

Clique aqui e escute Matutismo em sua plataforma preferida.

“Tem muito material para ser lançado ainda. Eu tive a felicidade de conseguir essa contemplação por meio de uma emenda parlamentar do então deputado Edmilson Rodrigues, em um processo regido pela Fadesp [Fundação Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa] como uma bolsa de estudos na Escola de Música da UFPA. O meu primeiro álbum é o ‘Orgânico’ lançado em 2016. Por conta de trabalho e da produção musical, porque eu tenho meu próprio estúdio, e trabalho muito para os outros, agora que eu consegui fazer o meu segundo álbum”, revelou.

O álbum explora o conceito de "matutismo", uma palavra que nos reconecta com nossas raízes, genuinidade e a apreciação das pequenas alegrias da vida. Inspirado pela expressão "matuto", Quiure compartilha seu profundo vínculo pessoal com esse conceito singular. "Eu me considero um grande matuto. Às vezes, as pessoas até interpretam mal. Isso ocorre com frequência. Portanto, tanto eu quanto minha música incorporamos um pouco desse matutismo, não é verdade?", afirma.

O álbum "Matutismo" evoca imagens de uma vida simples, busca de conexões profundas e uma abordagem descomplicada da existência. Segundo o artista, o nome do álbum é uma exploração musical que convida a ver o mundo através dos olhos do "matuto" – apreciando o cotidiano, saboreando as pequenas coisas e valorizando a essência da vida e das pessoas ao redor. Quiure incentiva a desacelerar, abraçar a simplicidade e aprofundar nossa apreciação pelo dia a dia frequentemente despercebido.

A jornada artística de Quiure teve início casualmente aos 14 anos, quando ele deu começou a aprender música ao tocar violão, instrumento inaugural. Guiado pelo autodidatismo, Quiure explorou acordes e melodias de forma independente, marcando o início de uma promissora carreira musical. Mais tarde, já atuando profissionalmente, ele decidiu aprimorar as habilidades musicais e matriculou-se no Conservatório Carlos Gomes, onde aprendeu oboé e violão clássico, enriquecendo ainda mais a formação musical.

A história musical de Quiure fica evidente na experiência de ouvir o álbum que mistura estilos com maestria em acordes bem encaixados. Na maioria, o álbum é formado por faixas de música instrumental, o que pode não agradar ouvidos não estão acostumados com esse estilo. Apenas as faixas “Lida de Viver”, “Que Se Foi”, e “Reggae da Quebrada”, com a parceria de Pelé do Manifesto, possuem letra. Todos que gostam da boa música devem dar uma chance ao “Matutismo” de Quiure. Matutismo paraense na raiz que merece ser conhecido.

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