Karaokê: prática faz sucesso até hoje nas noites da capital paraense

Os amantes da música podem contar com boas opções do entretenimento pelas noites paraenses

Thainá Dias

Quem canta seus males espanta, já dizia o velho ditado. E na capital paraense não é diferente, muitos lugares ainda apostam no karaokê como um dos entretenimentos preferidos do público que curte música. A jornalista Lidyane Albim e o fonoaudiólogo e cantor Rodrigo Schumacher são dois apaixonados pela prática do canto informal nas noites da capital paraense e falam sobre como nasceu a paixão pela música.    

Lidyane sempre gostou de cantar. “Quando surgiu a oportunidade de soltar a voz no karaokê pela primeira vez em 1999, em Mosqueiro, eu me apaixonei e fico muito empolgada sempre que alguém fala ‘vai ter karaokê’. O sentimento é de libertação, porque a grande sacada do karaokê não é descobrir um talento pra música, mas não ter a vergonha de ser feliz. E é no karaokê que a gente imprime os gostos musicais e a liberdade de soltar a voz mesmo sem vocação pra isso, porque duvido muito que alguém escolha aleatoriamente uma canção. Há toda uma pesquisa pra saber se aquela música que te marcou demais tá disponível no ‘cardápio’. Eu, por exemplo, sempre canto alguma música da Marina Lima. Posso sempre escolher outras, mas as dela tem que entrar na minha lista”, afirmou.

A jornalista destaca ainda que no karaokê você pode “desafinar, cantar em inglês errado, sair do ritmo da música e cometer tantas outras gafes com o microfone na mão, mas vai se sentir uma estrela da humanidade porque teve coragem de soltar a voz com ou sem aptidão. E eu percebo que até quem é tímido se transforma ao cantar. A pessoa mal termina a música e já tá procurando outra. Apenas se permita, e em três minutos de música você sentirá o gosto da liberdade de ser você mesmo. Como já disse, não é sobre talento, é sobre ter coragem”, concluiu.

Já Rodrigo Schumacher é cantor e compositor, e mesmo cantando profissionalmente, não perde o hábito de estar sempre presente nos espaços com karaokê da capital paraense. “Eu amo cantar, trabalho com isso e no momento de diversão e laser, não poderia ficar de fora, comecei a frequentar muito o Karaokê durante uma época vem difícil, tentando se recuperar de uma desilusão amorosa vi no karaokê a oportunidade de poder cantar aquilo que sentia sem ter julgamentos.  Eu já canto a um bom tempo, mas devido a pandemia estava de fora dos palcos, quando decidi cantar música popular (até então cantava lírico somente), tive que me abrir e me permitir a cantar outros gêneros. O sentimento é maravilhoso, sinto falta dos palcos e está no karaokê me faz matar essa saudade. É uma prática que as pessoas acreditarem no seu potencial, te conecta com outras pessoas, melhora sua autoestima”, destacou.

CEO de um dos espaços com karaokê de Belém, Agenor Neto afirma que “o karaokê nas noites de quinta no nosso espaço já rolam desde 2012. A prática é um sucesso mundial, é o momento em que uma pessoa comum pode se tornar o rockstar, mostrar o seu talento e/ou se divertir muito com os amigos. Tantos anos de karaokê provam o sucesso destas noites. Gostamos de dar essa oportunidade de alegria ao nosso público fiel”, confessou.

 

Confira os lugares em Belém que você pode curtir uma noite de karaokê:

- Studio Pub (quinta-feira)

Local: Rua Presidente Pernambuco, 277

 

 

- Woodstock (quinta a sábado)

Local: Av. Conselheiro Furtado, 1662

 

- Cosmos (sexta e sábado)

Local: Rua Oliveira Belo, 67

 

 

- Groove (quinta a sábado)

Local: Rua Boaventura da Silva, 1671

 

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