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Grupo paraense 'Tambores de Louvação' lança primeiro álbum completo nas plataformas digitais

O grupo surgiu por meio das oficinas de mesmo nome, ministradas pelo percussionista Rafael Barros, do Instituto Arraial do Pavulagem

O Liberal

Das oficias para o mundo, o grupo paraense “Tambores de Louvação” se prepara para lançar seu primeiro álbum completo na sexta-feira (25), em todas as plataformas digitais de música. Nascido durante oficinas realizados pelo Instituto Arraial do Pavulagem, o grupo já unia som e conhecimento até mesmo histórico sobre estas manifestações populares. Três anos depois do primeiro show, intitulado “Mistério Nosso”, de 2018, eles lançam o disco “Caminho Devoto”, pela Secult/Lei Aldir Blanc.

O líder do grupo e percussionista há mais de vinte anos, Rafael Barros, diz que pesquisa sobre a percussão paraense e amazônica, tendo ainda a percussão brasileira na sua base de formação. “Até por isso fui convidado a integrar o Arraial do Pavulagem. O Edgar Chagas me convidou primeiro para ministrar as oficinas para o cortejo, depois eles precisaram de mais uma pessoa para ensaiar o Batalhão da Estrela, e logo em seguida, veio o convite para tocar na banda”, afirmou.

Rafael foi estreitando os laços entre cultura popular e religiosidade. “Na Amazônia tem muito disso. Você tem o Marabaixo, no Amapá; os Boi-Bumbás de Belém; o Marambiré, de Alenquer; e fui criando essas oficinas. Na época eu também estava ministrando uma oficina, a pedido da Esperança, que trabalha com danças circulares, sobre as Cantigas do Divino Espírito Santo do Maranhão. Ela me trouxe um livro, escutei as músicas. E dessa associação com o que eu já tinha pesquisado sobre Santarém Novo, me veio em mente o nome ‘Tambores de Louvação’”, destacou.

O músico também costuma realizar a formação de seus alunos, hoje o grupo Tambores de Louvação, contando com convidados especiais, como Edson Santana, professor do candomblé, falando sobre o ritmo Kabula, fortemente atrelado à religiosidade de matriz africana; e Márcia Kambeba, que ministrou sobre música indígena. O nome do álbum nasceu diante dessa geografia das festividades, representada pelas músicas e seus ritmos. “Tem uma música que faço ligação do Curiaú, um dos quilombos em Macapá que faz o Marabaixo, fui pesquisar com o mestre Bolão, e o rio Caraparu, onde tem o Círio Fluvial de Nossa Senhora da Conceição, em Santa Izabel, com as crianças vestidas de marinheiro, nos barquinhos. É lindo aquilo. E fiz uma brincadeira [sonora] entre os nomes dos dois: ‘Caraparu-Curiaú’. Então tem a questão dessa geografia, desses caminhos”, detalhou.

Agende-se

Lançamento do primeiro álbum do grupo “Tambores de Louvação”
Data: 25/02
Local: Todas as plataformas digitais de música.

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Cultura
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