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Exposição do TRE homenageia 100 anos da Semana de Arte Moderna

Pinturas, esculturas, objetos e livros raros de artistas paraenses compõem a mostra, que está aberta à visitação gratuita.

Enize Vidigal
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A exposição “Místicos e Bárbaros: Cor, Sabor e Fé”, do Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (CCJE), reúne um acervo de pinturas, esculturas, fotografias, objetos e livros raros de 49 artistas - a maioria paraense ou cujas obras representam Belém, o Pará ou a Amazônia - datados entre os anos 1890 e 2020. A mostra homenageia o centenário da Semana de Arte Moderna Brasileira. “As obras não são necessariamente modernistas. O grande debate é sobre a modernidade”, define o curador e professor de história Aldrin Figueiredo.

A exposição está aberta à visitação gratuita, de e segunda-feira a sábado, das 8h às 15h, e aos domingos, das 9h às 13h, até o próximo dia 15 de janeiro.

As obras da exposição foram escolhidas a partir de quatro coleções particulares. “Fizemos uma seleção com base em três eixos representativos: corpo, sabor e fé; envolvendo obras de 49 artistas e entendendo o modernismo como um sintoma de modernidade, uma ideia de modernidade expandida, um movimento de contestação dentro das artes vistais no Brasil, em que a Amazônia teve um lugar de destaque, do período entre o final do Século XIX e os dias atuais”, explica Aldrin.

image (Leonardo Moraes / Divulgação)

Entre as obras da mostra, está uma tela de natureza morta do espanhol Francisco Estrada, que atuou em Belém na virada do Séc XIX, o rosto negro retratado pelo contemporâneo Petchó Silveira e a tela “Energia Livre” e PP Conduru. Ainda, a escultura de uma mulher amamentando crianças de João Pinto Martins, artista que fez a berlinda de Nazaré, que foi disposta na mesma parede junto à uma fotografia de Walda Marques e uma obra de Berna Reale, que também transportam o observador a uma reflexão sobre o corpo feminino.

Outros artistas com obras na exposição são: Dina Oliveira; Valdir Sarube; Osmar Pinheiro, fundamental na constituição desse conceito de visualidade Amazônica; Geraldo Teixeira; Tadeu Lobato. Entre os modernistas, destaco Arthur Frazão, que foi talvez um dos nossos mais importantes paisagistas nos anos 30, 40 e 50”, acrescenta o curador.

O nome da mostra faz alusão a um dos livros raros que constam na exposição, “Místico de Bárbaros”, de 1953, do poeta e dramaturgo Antonio Tavernard.

image (Leonardo Moraes / Divulgação)

As obras da exposição pertencem a quatro acervos particulares: da presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA), Luzia Nadja Guimarães, e esposo, o procurador de justiça Manoel Santino; do procurador Regional da República, José Augusto Potiguar, e esposa Yeda Potiguar; do acervo sob gestão do escritório Silveira Athias Advogados, pertencente a Jorge Alex Athias e Afonso Lobato; e o espólio do Acácio Sobral, pela filha dele Viviane Sobral.

Agende-se:

Exposição “Místicos e Bárbaros: Cor, Sabor e Fé”
Dias e horários: de segunda a sábado, das 8h às 15h e aos domingos, das 9h às 13h, até 15 de janeiro
Local: Centro Cultural da Justiça Eleitoral do Pará (Rua João Diogo, 254, Campina).

Gratuito

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Cultura
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