EXCLUSIVO: Arlete Salles vem a Belém com o espetáculo “Ninguém Dirá Que É Tarde Demais”; saiba mais

A peça ocorrerá no Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, nos dias 18 e 19 de outubro, às 20h, e no dia 20, às 18h e contará a história de dois idosos que se conheceram na pandemia

Pedro Ribeiro

O Teatro Margarida Schivasappa, em Belém, receberá o espetáculo “Ninguém Dirá Que É Tarde Demais” nos dias 18 e 19 de outubro, às 20h, e no dia 20, às 18h, protagonizado pelos atores brasileiros Arlete Salles e Edwin Luisi. O texto original é de autoria de Pedro Medina, neto de Arlete, em conjunto com Alexandre Barbalho, filho da atriz, e a direção-geral é de Amir Haddad. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria digital e na bilheteria física do teatro nos dias das sessões.

Idealizada pelos produtores Rose Dalney, Túlio Rivadávia e Marcio Sam, a leve e divertida comédia conta a história de Luiza (Arlete Salles) e Felipe (Edwin Luisi), que são vizinhos de prédio e se detestam. O título da comédia, “Ninguém Dirá Que é Tarde Demais”, foi inspirado na canção “Último Romance”, da banda Los Hermanos.

De prédios diferentes, com paredes grudadas, os dois protagonistas estão muito sensíveis às questões da Covid-19, às questões financeiras e aos problemas domésticos. Começam a implicar um com o outro sem saber a identidade de cada um, até que, um dia, ambos, com máscara e álcool gel, vão rapidamente à rua e se encontram, sem saber que são vizinhos. Com muita leveza, humor e dando a dimensão da solidão desses dois septuagenários, a comédia ratifica que “ninguém dirá que é tarde demais” para algo.

Arlete Salles comenta que a experiência da pandemia deixou marcas profundas, mas que, para ela, essas vivências se manifestam de forma sutil em seu trabalho cênico. A pandemia não é o foco, mas funciona como uma moldura que, de alguma forma, trouxe novas camadas de sensibilidade à sua atuação no espetáculo.

“É provável que as experiências vividas por mim durante a pandemia apareçam no meu trabalho, nos meus sentimentos, nos sentimentos emprestados à personagem”, diz ela em entrevista exclusiva para o Oliberal.

Sobre as três gerações de sua família envolvidas no teatro, Arlete fala com emoção sobre como esse é um grande sonho realizado. Sua trajetória, ao lado dos filhos e netos, revela um legado de amor pela arte.

“E o meu neto, Pedro Medina, foi uma linda surpresa. Confesso que, no início, fiquei um pouco temerosa. Eu já conhecia outros textos dele, e esse é o texto mais corajoso, em que ele realmente enfrenta. Corajoso, sensível, inteligente”, comenta.

Além de sua paixão pelo teatro, a atriz também revelou seu apreço pela música. Ela afirmou que a música desempenha um papel importante em sua vida, sendo uma companhia constante em seu cotidiano, tanto em forma vocal quanto instrumental.

Relação com Belém do Pará

Arlete relembrou com carinho sua relação com Belém do Pará, uma cidade que marcou sua vida de diversas maneiras, mencionando a época em que morou por cerca de um ano na capital paraense, quando era casada com o renomado ator Lúcio Mauro. Durante essa temporada em Belém, sua rotina envolveu experiências tradicionais da região, como saborear o típico tacacá e os famosos sorvetes locais, delícias que ela faz questão de repetir sempre que retorna à cidade.

“Vou tomar tacacá, vou tomar sorvetes maravilhosos que têm aí… Sempre que vou a Belém é um retorno, né? É uma cidade que é um pouco minha. Eu tenho uma história, tenho memórias de Belém do Pará”, enfatizou ela.

Carreira da atriz

Arlete Salles é famosa por ter mais de 60 anos de carreira dedicados à TV, ao teatro e ao cinema. Seu primeiro trabalho foi como locutora de rádio, no fim da década de 1950. Na época, teve a oportunidade de entrar em uma companhia teatral e fez seus primeiros espetáculos no teatro. Contratada pela Tupi, atuou nos programas Urca e Grande Teatro Tupi.

Ao lado de seu ex-marido, Lúcio Mauro, apresentou o programa humorístico “I Love Lúcio”. A partir dos anos 1970, sua carreira cresceu como atriz na Globo. Teve vários papéis de destaque em novelas e séries, sendo alguns marcantes, como: Laura, em Selva de Pedra (1972), Carmosina, em Tieta (1989), Kika Jordão, em Lua Cheia de Amor (1990), a delegada Francisquinha, em Pedra sobre Pedra (1992), e Augusta Eugênia, em Porto dos Milagres (2001).

Alcançou grande sucesso popular na pele da fogosa Copélia, na sitcom Toma Lá Dá Cá, exibida entre 2007 e 2009, e voltou às novelas em Fina Estampa (2011). Ao longo da carreira, nunca se afastou do teatro. Entre os trabalhos mais recentes, protagonizou Eu, a Vó e a Boi (2019), no Globoplay, e esteve nas séries Diário de Um Confinado e Amor e Sorte, além do especial Gilda, Lúcia e o Bode, todos em 2020.

Serviço

‘Ninguém Dirá Que É Tarde Demais’
Local: Teatro Margarida Schivasappa
Endereço: Avenida Gentil Bitencourt, 650, Batista Campos
Dias: 18 (sexta), 19 (sábado) e 20 (domingo) de outubro.
Horário: Sexta e sábado às 20:00 horas. Domingo às 18:00 horas
Ingressos: a partir de R$ 39,00 a R$ 160,00
Vendas: Site e APP da Bilheteria Digital ou na bilheteria do teatro nos dias das sessões.
Classificação: 12 anos
Duração: 100 minutos.

 

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