Empresária que viralizou reafirma: 'A maior parte dos paraenses está no mesmo lugar há 500 anos'

Lanna Monteiro, que viralizou na internet nos últimos dias por ter postado um vídeo em seu perfil no Instagram onde afirma que o paraense é “um povo mentiroso, safado, trambiqueiro”, voltou a se pronunciar

Redação integrada

A empresária Lanna Monteiro, que viralizou na internet nos últimos dias por ter postado um vídeo em seu perfil no Instagram onde afirma que o paraense é “um povo mentiroso, safado, trambiqueiro”, segue repercutindo o caso em suas redes sociais. Procurada por OLiberal.com, a influencer, moradora de Novo Progresso, sudoeste do Estado, disse que se arrepende do que disse, mas declarou também que a maioria dos moradores da região que ela conheceu “está no mesmo lugar”.

“Eu não falei que todo mundo é preguiçoso”, começa Lanna, se defendendo. “Mas a maior parte dos paraenses estão no mesmo lugar que eu conheci há 500 anos atrás. Infelizmente, não sei se é uma crítica construtiva [risos]... Alguém se ofendeu tanto assim?", perguntou.

“Eu vendia consórcio, casei, vim morar no interior, tenho minha loja, sou empresária… Eu quero conseguir uma funcionária para trabalhar e não consigo. Por isso que eu fiquei revoltada, com como que as pessoas não gostam de trabalhar… Foi apenas um comentário que eu fiz”, afirma Lanna Monteiro na conversa por telefone. “Depois eu apaguei, me arrependi, enfim…”, explica.

Depois de negar que tenha ofendido os paraenses, ela respondeu. “Se eu falei, me desculpa. Eu tava extremamente estressada. Sou mãe, estou em processo de separação… Só me exaltei. Me desculpa. Quer que me retrate em público? Eu me retrato. Não tô aqui para ofender ninguém”, desabafou.

O caso

Usando filtro que imita uma pintura facial indígena, Lanna Monteiro afirmu em vídeo que o povo paraense, especialmente quem é de Santarém, é “mentiroso, safado, trambiqueiro e aproveitador”. Em série de vídeos no Instagram, ela ainda deu um show de falta de empatia ao disparar que fome é uma escolha.

 “Só passa fome quem quer. Só passa necessidade quem quer. Eu aprendi isso com meu pai quando ele tinha uma padaria. Meu pai tinha uma padaria lá em Santarém. Quando alguém ia pedir alguma coisa lá, aqueles ‘mendigos’, aquelas pessoas, o meu pai botava para capinar. ‘Ó, vem limpar aqui. Quer limpar aqui? Está de boa’. Gente, eu vim de uma cidade, Santarém, que o povo é mentiroso, safado, trambiqueiro. Paraense é tudo assim, gente. Desculpa, eu sou paraense, mas eu não sou igual a todos os paraenses, não. É aproveitador, quer tirar vantagem em cima de tudo. Eu cresci vendo isso”, disparou.

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