Diego Sabádo acredita que as redes sociais mudaram o conteúdo do BBB
Para as próximas edições, ele acredita que a Globo precise fazer mudanças

O psicólogo, filósofo, escritor e ex-BBB paraense Diego Sabádo participou da live do podcast ´Égua do Babado!', de O Liberal, na tarde desta terça-feira (9), mediada por Gisa Smith, e deu detalhes sobre o universo Big Brother Brasil. O paraense não tem torcida nesta edição 2021, mas acredita que se o programa terminasse hoje, Gilberto ganharia.
Diego disse que resolveu se inscrever no programa quando morava em São Paulo, onde fazia pós-graduação. A inscrição deu certo e Diego disse que sempre teve em mente a intenção de jogar. O participante disse que o jogo interno, dentro da casa, deu certo, pois se dava bem com a maioria dos participantes.
Já no jogo externo, que é visto pelo espectador, ele diz que não foi bom jogador. "Você passa por um processo de mudança da sua personalidade dentro do programa. A gente se desliga da realidade. O único universo que existe é o de dentro da casa. Tanto que na saída, o choque é muito grande".
Com relação a avaliação atual do BBB, Diego diz que as redes sociais mudaram muito o programa. " As pessoas não estão vivendo a experiência, estão muito preocupadas com o que vai ser delas do lado de fora. A Globo vai ter que repensar isso aí", disse.
Uma internauta perguntou se ele acredita que a emissora escolheu os participantes com a intenção de desconstruir movimentos sociais. "Não acho que seja intencional para desconstruir movimentos sociais. O que nós temos é uma empresa que visa o lucro e não tem nada de errado em um mundo liberal e capitalista. Nós vivemos um momento em que esse debate gera ibope. A seleção foi pensada para gerar a temática lá dentro, mas não com objetivo de fazer militância e nem desconstruir a militância", opinou o psicólogo.
Com relação a visão do espectador sobre o programa, Diego afirma que o brasileiro enxerga o BBB como uma grande novela, por isso, acaba sendo passional. "ingenuidade achar que a produção não vá interferir. Na minha edição me chamaram no confessionário uma vez e perguntaram o que eu ia fazer com meu poder. O papito era chamado o tempo todo no confessionário, não há nada de errado. A globo está conduzindo, é necessário", destaca o ex-bbb.
Apesar do envolvimento com o programa, Diego diz que não manifesta nenhuma torcida. Mas ele acredita que se o programa terminasse, hoje, Gil teria chances de ser vitorioso. "Carla Diaz tem uma torcida forte, mas ainda tem muita coisa pela frente, muita coisa vai acontecer. Fiuk entrou com favoritismo, mas agora está meio sumido. Karol Conká está como vilã, mas mesmo improvável, tem chance de mudar o jogo", avaliou.
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