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Contação de história contribui com o desenvolvimento infantil

E nesta terça-feira (21), a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás apresenta a contação "O livro mágico de Natal”, às 20h.

Bruna Lima
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Despertar o lado lúdico infantil por meio da arte da contação de história, que transita entre o teatro e a literatura, é uma ferramenta que apresenta um aspecto essencial para o desenvolvimento infantil. A atividade contribui para o desenvolvimento sócio cultural, de inclusão e de aprendizagem das crianças. E nesta terça-feira (21), a Casa da Cultura de Canaã dos Carajás apresenta a contação "O livro mágico de Natal”, às 20h.

A contação será feita por Antônio Cavalcante que explica que “O Livro Mágico de Natal" é uma escrita colaborativa com o pedagogo Andrey Cunha. A narrativa é sobre uma menina ouvinte que se mudou para uma cidade na qual a maioria dos habitantes comunicavam-se em Libras, uma língua desconhecida por ela. Diante da situação, passou por momentos de solidão e até exclusão, seu maior desejo era aprender Libras e teve uma grande surpresa de Natal.

A menina é rejeitada por todos, menos por um gentil senhor de cabelos e barbas longas, que lhe acolhe e explica o que é a Libras. Na noite do Natal, Beatrice implora para que o Papai Noel lhe dê de presente a fluência em Libras.

A contação será toda em Libras, sendo também traduzida para a língua portuguesa, tornando-se um material bilíngue e acessível para a criança surda e ouvinte. Em relação a criança surda, Antônio explica que a contação de história em Libras colabora significativamente no seu processo de letramento no ciclo de alfabetização. Além de permitir o aprendizado e maior fluência na própria língua de sinais, sendo também uma estratégia importante de interação e comunicação positiva com a criança surda junto a família, professores e colegas de classe.

"A iniciativa da Casa da Cultura de Canaã dos Carajás merece ser parabenizada e reproduzida em outros espaços formativos, pois a contação de histórias favorece a aprendizagem da criança, a imaginação, a criatividade, a linguagem, e os aspectos sociais e intelectuais de modo geral",destaca o contador de história.

A própria Casa da Cultura tem oficinas de contação de história para quem quiser mergulhar mais nesta arte.

No dia 28 de dezembro, às 20h, a última contação de história do mês trará um personagem que se tornou símbolo da resistência negra durante a escravidão. “Abayomi”, escrita por Sandra Costa e interpretada por Josilane Emerique, mostra como a boneca Abayomi, feita de tiras de pano das saias das mulheres africanas, servia de amuleto de proteção para os filhos que choravam ao ver a dor e o desespero dos adultos.

Outra dica

A Associação Viva e Deixe Viver abre inscrições para cursos de formação de contadores de histórias. Haverá curso para não voluntários, em EAD, e outro para a capacitação de voluntários. As inscrições estão abertas.

 

 

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