Companhia de dança de Belém conquista dois títulos em 1º lugar durante evento nacional

A Cia Lumiar competiu no último final de semana em seis categorias e levou repertório com músicas de Joelma, Gang do Eletro e DJ Dinho

Amanda Martins
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A escola de dança Cia Lumiar representou o Pará na disputa nacional do Dance Open Brasil, realizada em São Paulo, entre os dias 4 e 6 de julho, e conquistou dois troféus de campeã nas categorias Ladies Team e Grupo Estilo Livre, sendo este último o único grupo da Região Norte presente na competição.

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De volta a Belém, a diretora da companhia, Aline Mireia, afirmou que as conquistas representam muito mais do que medalhas. Para a competição, ela destacou que o grupo seguiu uma rotina intensa de preparação, com ensaios quatro vezes por semana, com duração média de quatro horas por dia.

“Foi de extrema importância conseguir esse reconhecimento. Estávamos muito bem preparados fisicamente e mentalmente, o que faz total diferença em um campeonato. Ver o tecnobrega com músicas dos nossos DJs ganhando uma competição nacional é afirmar o nosso lugar. Estamos mostrando que há profissionais qualificados no Norte”, declarou Aline.

image Na categoria Ladies, composta apenas por mulheres, o destaque foi para a dança do calypso, também com músicas de Joelma (Arquivo pessoal)

Neste ano, a Lumiar ampliou sua atuação na competição, apresentando trabalhos em seis categorias: Grupo, Ladies, Mista, Samba de Gafieira, ProAm e Bachata. Na categoria Mista, que reúne duplas formadas por gêneros diferentes, a companhia conquistou o 2º e o 3º lugar nacional com duas duplas. A coreografia teve como trilha uma faixa composta especialmente para o espetáculo Áurea Tour, do DJ Alox, em colaboração com DJ Elisson.

image Duplas da categoria Mista levaram 2º e 3º lugar nacional no Dance Open Brasil (Arquivo pessoal)

Já na categoria Grupo, em que a escola havia conquistado o segundo lugar no ano anterior, a proposta foi reforçar a identidade local com um pout-pourri de tecnobrega, incluindo músicas como Tecno do DJ Dinho, Tuba Gás, da Gang do Eletro, e Balanço do Norte, de Joelma. Reveja a apresentação:

Na categoria Ladies, composta apenas por mulheres, o destaque foi para a dança do calypso, também com músicas de Joelma. Aline, que divide a coordenação da escola com o esposo, Rullien Polizeli, ressaltou o protagonismo feminino da apresentação. Confira a apresentação:

“Levamos o calypso, que já foi o nosso diferencial. A apresentação destacou a presença das mulheres do Norte em cena. É um grito de liberdade. Somos capazes, qualificadas e resistimos. É sobre protagonismo feminino dentro da dança”, afirmou.

Segundo a diretora, os jurados da edição deste ano ficaram surpresos com a evolução técnica e artística da companhia. “A Lumiar é o único grupo de Belém que representa o nosso Estado na dança de salão em nível profissional. Em 2024, os jurados já conheciam o nosso trabalho, mas em 2025 se surpreenderam com a elevação do nível. O público aplaudiu de pé todas as coreografias”, contou.

Dezesseis competidores participaram da competição, entre eles dançarinos e dançarinas de Belém e Ananindeua: Carlana Rodrigues, Flávia Magalhães, Eduarda York, Bárbara Emely, Ana Vitória, Paula Thomáz, Ariane Gonçalves, Karen Silva, Sofia Macias, Kaio César, Krystian Montes, Wendell Silva, Victor Vieira e Felipe Tomasso.

Aline revelou que, apesar das dificuldades enfrentadas durante o processo, como a falta de patrocínio, limitações financeiras e renúncias pessoais, o sentimento ao retornar foi de realização coletiva.

“Voltamos com a sensação de dever cumprido. Demos o nosso melhor e conseguimos. Encontramos na força do coletivo a sede de vencer e mostrar a força da dança de salão do Norte”, concluiu.

No ano anterior, a Lumiar já havia conquistado o 2º lugar na categoria Grupos e o 1º lugar na categoria Samba de Gafieira, com a dupla formada pelos próprios diretores da companhia: Rullien Polizeli e Aline Mireia.

O Dance Open Brasil é uma das maiores competições do país e tem como objetivo integrar dançarinos de diferentes regiões, promover intercâmbio entre profissionais, revelar talentos e impulsionar a visibilidade de projetos nacionais.

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