Studio Ghibli comemora 40 anos em 2025; conheça mais sobre as obras
Estúdio de animação japonês é marcado pelos traços delicados imersos em uma narrativa melancólica que conquistam fãs de todas as idades

Com filmes que ultrapassam gerações, com estilo marcado pelos traços delicados imersos em uma narrativa melancólica e reflexiva, o estúdio de animação japonês Ghibli, fundado por Hayao Miyazaki, comemora seu 40º aniversário este mês, com filmes premiados com dois Oscars e gerações de fãs fiéis.
Entre os sucessos dirigidos por Hayao Miyazaki, "A Viagem de Chihiro" se destacou ao se tornar a primeira animação estrangeira a vencer o Oscar de Melhor Animação (2001) e o "Menino e a Garça", ganhador do Oscar de Melhor Animação em 2024.
Sobre o Studio Ghibli
Fundado em 1985 por Hayao Miyazaki e Isao Takahata, que morreu em 2018, o Studio Ghibli tornou-se um fenômeno cultural mundial graças a obras-primas como "Meu Amigo Totoro" (1988) e o vencedor do Oscar "A Viagem de Chihiro" (2001).
Seu estilo nostálgico e seu universo visual exclusivos, inteiramente desenhados à mão viraram a maior marca do estúdio. Ao contrário de muitas produções ocidentais, os filmes do Studio Ghibli não têm pressa. Eles se dedicam aos pequenos momentos, às pausas contemplativas, à beleza do cotidiano e trazem reflexões profundas em seus telespectadores com temáticas como Meio ambiente, crescimento pessoal, feminilidade, guerra, paz e espiritualidade.
Algumas obras do Studio Ghibli
- Meu Amigo Totoro (1988) – Um clássico infantil que virou símbolo do estúdio.
- O Túmulo dos Vagalumes (1988) – Considerada uma das melhores e mais emocionantes animações sobre guerra
- Princesa Mononoke (1997) – Uma épica reflexão sobre natureza versus progresso.
- A Viagem de Chihiro (2001) – Vencedor do Oscar de Melhor Animação, um mergulho visual e emocional num mundo de espíritos.
- O Castelo Animado (2004) – Um conto fantástico sobre envelhecimento, guerra e identidade.
VEJA MAIS
Polêmica com trend de IA
Em 2025 surgiu uma trend viral sobre fotos feitas em IA, imitando os traços famosos do Studio Ghibli. Hayao Miyazaki, cofundador do Studio Ghibli, sempre foi um crítico ferrenho do uso de IA na criação artística e criticou a trend.
Em 2016, durante uma demonstração de tecnologia, ele expressou seu desagrado ao afirmar que se sentiu "completamente enojado" e considerou a IA um "insulto à própria vida".
(*Gabrielle Borges, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Felipe Saraiva, editor web de OLiberal.com)
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