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Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá terá Dira Paes entregando prêmio que leva o seu nome

Este ano, a atriz paraense, faz parte da cerimônia de encerramento do evento que tem como tema “Decolonizando a Amazônia”

O Liberal

Até o próximo dia 20 de julho, a capital mato-grossense recebe a 22ª edição do Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá – CINEMATO. Este ano o evento bateu recorde de inscritos e confirma sua atuação como um dos principais festivais da região Centro-Oeste e um dos mais antigos do Brasil.

Com o tema “Decolonizando a Amazônia” e uma homenagem ao cineasta Silvino Santos (1886–1970), reconhecido como o “cineasta da selva” por sua contribuição pioneira ao registro audiovisual da Amazônia no século XX, o evento propõe uma reflexão contemporânea sobre a construção do importante território e bioma da Amazônia, destacando narrativas e sujeitos que muitas vezes são marginalizados. 

Além disso, na cerimônia de encerramento, a atriz Dira Paes entrega o prêmio que leva seu nome para uma personagem feminina de destaque no audiovisual e em causas socioambientais. A paraense retorna ao festival onde recebeu seu primeiro prêmio de Melhor Atriz em 1996 por "Corisco & Dadá". 

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O Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá tem programação Gratuita traz 62 filmes de 19 estados do Brasil dividas nas Mostras Competitivas de Curtas e Longas-Metragens, Cinema Escola, Hors Concours, Melhor Idade, Cinema Paradiso e Sessão Queimada Cuiabana – a maioria das sessões acontece no Teatro da UFMT em Cuiabá.

 Para Luiz Borges, cineasta e coordenador do CINEMATO há mais de 30 anos, realizar um dos festivais de cinema mais antigos do Brasil e do Centro-Oeste é um desafio constante. A cada edição enfrentamos dificuldades de produção e outros obstáculos, mas as conquistas e contribuições do evento para o cinema brasileiro e mato-grossense nos motivam a seguir em frente. O CINEMATO impulsionou a realização de filmes em todo o país e especialmente em nosso estado, além de contribuir para a formação de técnicos e profissionais do audiovisual e a construir uma plateia importante para o cinema brasileiro. 

O evento tem programação presencial, mas também contempla exibições online. Neste ano, 21 filmes – 6 longas e 15 curtas nacionais – foram selecionados para concorrer ao Troféu Coxiponé, inspirado na etnia bororo que habitava as margens do Rio Coxipó, símbolo da resistência cultural em Mato Grosso. A curadoria priorizou obras com diversidade estética e narrativa, protagonismo de grupos historicamente invisibilizados e conexões com o tema da Amazônia decolonial.

Parte dos filmes da Mostra Competitiva estará disponível no formato online parte dos no canal do youtube do festival: Youtube/Cinemato. O público de casa terá a oportunidade de assistir obras, a maioria inédita no circuito comercial, que evocam o tema deste ano “Decolonizando a Amazônia”, propondo uma reflexão contemporânea sobre a construção do importante território e bioma da Amazônia, destacando narrativas e sujeitos que muitas vezes são marginalizados.